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Marcha de abertura reúne mais de 10 mil e mostra vitalidade da agenda do Fórum Social Mundial

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Marcha de abertura do Forum Social Temático Porto Alegre reuniu milhares de pessoas no centro da capital gaúcha. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Marcha de abertura do Forum Social Temático Porto Alegre reuniu milhares de pessoas no centro da capital gaúcha.

Quinze anos depois de sua primeira edição, realizada em janeiro de 2001, em Porto Alegre, o Fórum Social Mundial segue sendo capaz de atrair milhares de pessoas interessadas em discutir os problemas do planeta, o atual modelo civilizatório hegemonizado pelo que se convencionou chamar de neoliberalismo, e buscar soluções para construir outro tipo de globalização. Essa força se manifestou na marcha de abertura do Fórum Social Temático de Porto Alegre, que reuniu cerca de 10 mil pessoas, no final da tarde desta terça-feira, no centro da capital gaúcha. Desde às 15 horas, o Largo Glenio Peres, ponto inicial da concentração, começou a receber os participantes da marcha, identificados com movimentos sociais, centrais sindicais, sindicatos, partidos, um variado leque de organizações comunitárias e populares e “cidadãos avulsos” que queriam participar da caminhada que sempre marcou a abertura dos fóruns realizados em Porto Alegre.

A concentração para a marcha durou cerca de três horas, ao longo das quais o público foi aumentando progressivamente. O calor acima de 30ºC fez dos espaços de sombra territórios disputados em torno do Mercado Público e em frente ao prédio da prefeitura de Porto Alegre, onde militantes de diferentes tendências e organizações se misturavam com figuras como a do senador Roberto Requião (PMDB). Um pouco antes do início da marcha, o prefeito José Fortunati recebeu em seu gabinete alguns políticos que acompanharam o Fórum Social Mundial desde o seu início, como o ex-prefeito de Porto Alegre, Raul Pont, o ex-governador Olívio Dutra e o ex-vice governador e hoje ministro do Trabalho e da Previdência Social, Miguel Rossetto. Todos eles marcharam lado a lado, desde o Mercado Público Peres até o Largo Zumbi dos Palmares.

A marcha colorida e repleta de faixas, cartazes e balões percorreu a avenida Borges de Medeiros até o Largo Zumbi dos Palmares em um clima pacífico. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

A marcha colorida e repleta de faixas, cartazes e balões percorreu a avenida Borges de Medeiros até o Largo Zumbi dos Palmares em um clima pacífico.

A marcha colorida e repleta de faixas, cartazes e balões percorreu a avenida Borges de Medeiros em um clima pacífico. Houve algumas tentativas de pegar carona na diversidade de agendas e lutas próprias do Fórum Social Mundial, como duas grandes faixas que falavam da necessidade de resgatar o “verdadeiro Jesus” contra o que seriam as “falsas igrejas”. Mas, mesmo neste caso, o convívio foi tranquilo. Um dos poucos incidentes registrados, no viaduto da Borges, foi o arremesso de alguns ovos que atingiram duas participantes da marcha. O clima predominante, porém, foi de animação, danças e palavras de ordem que foram desde o “não vai ter golpe”, entoado principalmente por militantes do PT e do PCdoB, até o já tradicional “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”.

O Sul21 acompanhou toda a marcha e conversou com alguns de seus participantes sobre o significado do Fórum Social Temático deste ano que pretende fazer um balanço da trajetória de 15 anos do movimento iniciado em 2001. Ex-prefeito de Porto Alegre e um dos implementadores da experiência do Orçamento Participativo, que tornou a capital gaúcha uma referência internacional no tema, Raul Pont defendeu a importância do Fórum para manter vivos temas como o da democracia participativa, da integração latino-americana e da luta contra o neoliberalismo. “Estas questões continuam pertinentes e atuais como vimos na força expressa nesta marcha que teve a participação de milhares de pessoas. Milhares de pessoas também estão inscritas nas oficinais e seminários que ocorrerão nos próximos dias”, assinalou. Para Pont, o Fórum Social Mundial desempenhou um papel fundamental na luta contra o neoliberalismo na América Latina e segue atual na luta pelo aprofundamento da democracia cada vez mais ameaçada pelo domínio do capital financeiro e seus braços políticos.

Prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, participou da marcha de abertura, acompanhado de (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, participou da marcha de abertura, acompanhado do ministro do Trabalho e da Previdência Social, Miguel Rossetto, do ex-governador Olívio Dutra, entre outras lideranças políticas. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Um dos organizadores da primeira edição do Fórum Social Mundial, quando era vice-governador do Rio Grande do Sul, Miguel Rossetto definiu os últimos 15 anos com o um período de conquistas importantes, especialmente na América Latina. Rossetto lembrou que, naquele período, estava iniciando o governo de Hugo Chávez, na Venezuela. “Durante esses quinze anos tivemos conquistas políticas e sociais muito importantes no Brasil, no Uruguai, na Bolívia, na Argentina, Venezuela, Equador, Chile e em outros países. O chamamento generoso e forte de que outro mundo é possível criou uma base política para o enfrentamento das ideias conservadoras e do neoliberalismo e impulsionou unidades que obtiveram grandes vitórias políticas”, afirmou o ministro do Trabalho.

Diante do avanço conservador que se observa agora em países como a Venezuela, a Argentina e também o Brasil, Rossetto defendeu que os movimentos articulados no FMS têm um importante papel a cumprir, especialmente no tema da defesa da democracia. “No ano passado a sociedade brasileira foi testada por uma agenda golpista irresponsável e foi capaz de resistir e de afirmar a importância da democracia; Essa agenda democrática se fortalece em um período onde as elites tradicionais e acultura autoritária no Brasil e no continente voltam com força”.

A ativista italiana Maren Mantovani, coordenadora de Relações Internacionais do movimento Stop the Wall, destacou a evolução das lutas do povo palestino nestes quinze anos de Fórum Social Mundial. “Estes quinze anos representaram uma experiência muito importante para a luta do povo palestino, uma experiência de solidariedade verdadeiramente global. Encontramos movimentos que, como o povo palestino, estão lutando pela terra, pela justiça, contra as guerras e contra o racismo. Foi um momento de construção de solidariedade, não somente nos comunicados e em mesas de discussão dentro do Fórum, mas também na construção de iniciativas concretas em nível internacional”, assinalou Mantovani. Ela destacou, por exemplo, os movimentos de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) e de embargo militar e de boicote a Israel, que cresceram dentro desse espaço proporcionado pelo FSM.

Marcha de abertura terminou no Largo Zumbi dos Palmares que foi tomado por uma multidão no início da noite. ( Foto: Guilherme Santos/Sul21)

Marcha de abertura terminou no Largo Zumbi dos Palmares que foi tomado por uma multidão no início da noite.

Claudir Nespolo, presidente da CUT-RS, acredita que o Fórum Social Mundial, nestes últimos 15 anos, deixou um legado muito importante para a América Latina e para o norte da Europa, principalmente. “Depois da queda do Muro de Berlim, o Fórum representou o primeiro movimento para recoesionar a esquerda internacional e acabou influindo na eleição de governos populares na América Latina”. Para o sindicalista, o Fórum continua moderno e atual, pois o motivo central pelo qual ele foi criado – o enfrentamento do modelo neoliberal de globalização – segue na ordem do dia. “Esse modelo, agora, quer fazer um ajuste às custas da classe trabalhadora em praticamente todas as partes do mundo. O Fórum será um espaço importante para discutirmos o nosso reposicionamento para enfrentar essa nova ofensiva do capital”, disse ainda Nespolo.

Tema presente em todas as edições do Fórum Social Mundial, a luta pela democratização da comunicação também integra os debates do fórum temático de Porto Alegre. A jornalista Bia Barbosa, do Coletivo Intervozes, destacou que o espaço proporcionado pelo FSM para o debate sobre a democratização da comunicação sempre foi muito estratégico para os movimentos do Brasil. “Nestes 15 anos, conseguimos levar esse debate também para movimentos que não atuam diretamente nesta área. Nas primeiras edições, o debate sobre a comunicação se restringia muito a como iríamos cobrir o Fórum. Não havia, no início, um debate sobre políticas de comunicação, no máximo uma crítica ao monopólio que existia. Hoje, depois dessa trajetória de 15 anos, podemos dizer que o debate sobre a comunicação é uma das agendas estratégicas do processo FSM. Foi neste período que nasceu, por exemplo, o Fórum de Mídia Livre, assim como nasceram outros movimentos como o Fórum Mundial de Educação”.

Comunicação, mídia livre, a luta do povo palestino, defesa e aprofundamento da democracia, defesa de direitos sociais e trabalhistas contra a ofensiva do capital: todos esses temas estiveram representados na marcha de abertura do Fórum e serão objeto de vários debates nos próximos dias. A realidade mudou em diversos sentidos nestes últimos 15 anos, mas a marcha de abertura do fórum temático que percorreu o centro de Porto Alegre nesta terça indicou que os problemas que animaram o surgimento do Fórum Social Mundial seguem presentes e capazes de mobilizar milhares de pessoas.

Veja outras imagens da marcha de abertura do Fórum Social Porto Alegre:

Foto: Guilherme Santos/Sul21

Foto: Guilherme Santos/Sul21

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Foto: Guilherme Santos/Sul21

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Fonte: Sul 21

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Campanha “Se renda à infância” incentiva destinação de Imposto de Renda à proteção de crianças e adolescentes

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Pessoas físicas e jurídicas podem destinar parte do Imposto de Renda para o financiamento de programas e projetos de promoção de direitos de crianças e adolescentes. A campanha “Se renda à infância 2024”, desenvolvida pelo CNJ em parceria com a Receita Federal, incentiva cidadãos a apoairem essa causa. A iniciativa não gera custos para o contribuinte, pois o valor destinado é parte do montante devido à Receita Federal.

Combate efetivo ao trabalho infantil 

A campanha está em sua quarta edição e conta com o apoio da Justiça do Trabalho gaúcha. A juíza Aline Fagundes, gestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil, ressalta que é necessário combinar medidas que impeçam a tomada de mão de obra em idade precoce com ações que ofereçam alternativas eficazes e saudáveis. “A ação isolada de proibição do trabalho da criança é de baixa eficácia, pois a vítima acaba precisando voltar a essas atividades na busca pela sobrevivência”, pondera. A magistrada acrescenta que  a campanha “Se Renda à Infância” fortalece entidades que atuam na construção de uma estrutura capaz de assegurar um ambiente propício ao desenvolvimento das crianças e adolescentes. “Além do mais, é uma oportunidade de tornar-se ator dessa causa tão especial”, observa. 

Saiba como participar

Para participar, basta fazer a destinação no momento de preencher a declaração do Imposto de Renda, até 31 de maio. O procedimento é simples. Ao preencher o formulário, é preciso clicar em “Doações Diretamente na Declaração”; em seguida, selecionar as abas “Criança e Adolescente” e “Novo”. Agora, é o momento de escolher o fundo que receberá a doação. O contribuinte pode selecionar entre fundo municipal, estadual ou nacional a quem deseja doar e o respectivo percentual.

Nesse caso, quando a doação é feita dentro da declaração de Imposto de Renda, o limite máximo é de 3% sobre o imposto devido para cada fundo, que são dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Pessoa Idosa. Não é preciso calcular nada, porque o programa da Receita Federal efetua as somas disponíveis e calcula automaticamente.

O último passo é, no momento de enviar a declaração, imprimir e pagar o Darf, que é o Documento de Arrecadação de Receitas Federais, para cada destinação informada. Isso no caso de o contribuinte ter indicado dois fundos. Os valores pagos por meio do Darf depois serão compensados e o contribuinte não pagará nada além do seu imposto devido.

Ou seja, os recursos destinados aos fundos são descontados do total do imposto devido. Se o contribuinte tiver imposto a pagar, o percentual que ele indicou será subtraído do saldo devedor. Já se tiver direito à restituição, o total que destinou para doação será somado ao valor a ser recebido.

É bom lembrar que a doação aos fundos só pode ser acessada por quem preenche a declaração no modelo completo. Se a opção for pela declaração simplificada, não é possível doar qualquer percentual.

Fiscalização

Os valores recebidos pelos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente são administrados pelos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente – colegiados com a participação do Executivo e de membros da sociedade civil. Cabe a esses conselhos a destinação dos recursos para os projetos das instituições sociais.

A fiscalização, o controle e a prestação de contas para a sociedade dos recursos destinados à campanha “Se Renda à Infância” também estão a cargo dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, nos níveis nacional, estaduais, distritais ou municipais, dos Tribunais de Contas e do Ministério Público.

Iniciativa

O CNJ promove a campanha “Se Renda à Infância” desde 2021 para incentivar a realização de projetos voltados à promoção de direitos e cidadania de crianças e adolescentes, especialmente aqueles em situação de risco e vulnerabilidade, como por exemplo, em medida protetiva de acolhimento ou em cumprimento de medidas socioeducativa. A campanha “Se Renda à Infância 2024” é vinculada ao Pacto Nacional pela Primeira Infância.

Fim do corpo da notícia.

Fonte: Secom/TRT-4 com informações do CNJ

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Pela segunda vez, governo Eduardo Leite propõe aumento no ICMS

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A PL 97/2024 propõe aumento do ICMS para 19% foi  enviada para a Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (11). O governador Eduardo Leite se reuniu com empresários e deputados estaduais para apresentar a proposta antes. Se for aprovado, o texto do projeto prevê um aumento na alíquota modal, passando de 17% para 19%.

O governo Eduardo Leite continua com um projeto para aumentar os impostos do povo gaúcho. A proposta também acompanha medidas que não conversam com a população. Mesmo com estudos e dados que contestam os argumentos do Executivo sobre o aumento dos impostos, apresentados por representantes da Fiergs, Federasul, Fecomércio e CDL, a medida segue em andamento e foi enviada à Assembleia Legislativa.

Essa é a segunda vez que uma proposta de aumento foi anunciada pelo governo. A primeira foi em novembro de 2023, quando o ajuste final seria de 19,5%, mas o projeto foi retirado após encontrar resistência dos deputados. Apesar disso, o governo segue insistindo no aumento dos impostos.

Nota da CUT-RS repudia o aumento de impostos pelo governo Eduardo Leite

nota da cut-rs 9

Desde o primeiro dia de governo, Eduardo Leite tem feito de tudo para transferir o peso da crise econômica do RS para os trabalhadores e trabalhadoras. Tratou as políticas públicas e os servidores a pão e água, sequer poupou os servidores aposentados e pensionistas que depois de uma vida de trabalho padecem desde 2019 com uma drástica redução nos seus benefícios, ocasionada pelo aumento da alíquota de contribuição previdenciária. Liquidou o patrimônio público com privatizações espúrias, sob o pretexto de sanear as finanças públicas.

Como resultado, transformou uma empresa pública de referência em uma das piores empresas de energia elétrica do país, a Equatorial Energia. O fato é que o Rio Grande do Sul nunca esteve tão à deriva como agora. Não há nenhuma obra de infraestrutura relevante, os investimentos produtivos estão se afastando do RS, e a crise nas áreas de educação e saúde é visível. Na verdade, Eduardo Leite usa a “falta de receita” para justificar o fracasso de suas políticas neoliberais ultrapassadas, que por onde passa deixa um rastro de empobrecimento, desemprego, aumento da desigualdade e enfraquecimento da capacidade do estado de garantir desenvolvimento e bem-estar para seu povo.

Em novembro do ano passado, o governador Eduardo Leite enviou para a Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 534/2023, aumentando a alíquota do ICMS de 17% para 19,5%. Temendo uma derrota, retirou o projeto da pauta e, em seguida, editou cinco decretos que aumentam o custo dos produtores e das indústrias. Após ser derrotado na Assembleia Legislativa na tarde desta terça-feira (26), o governador Eduardo Leite (PSDB) recorreu às entidades patronais, que concordaram em aceitar o aumento na alíquota do ICMS de 17% para 19,5%, conforme o plano original do Piratini.

Para Eduardo Leite, que se diz um governador de diálogo, a sociedade gaúcha é composta apenas por entidades patronais. Os trabalhadores são excluídos e suas vozes silenciadas. Esse é o modelo de diálogo do PSDB, que custou caro para o Brasil e agora coloca o RS no isolamento e no precipício.

As receitas do ICMS, principal fonte de arrecadação do governo, estão em franco crescimento. Comparado com o ano passado, o ICMS registra um crescimento real de 19,05%, segundo estudo do DIEESE. Sistematicamente a dívida do estado do RS vem sendo utilizada para justificar arrocho salarial, ataque aos direitos dos servidores, diminuição de recursos para políticas públicas e pouco investimento em infraestrutura. As sucessivas negociações junto ao governo federal, desde Antonio Brito, se mostraram desastrosas.

Queremos ser ouvidos para defender junto ao governador Eduardo Leite que é possível alavancar o crescimento econômico do RS com medidas mais eficazes. Queremos ser ouvidos para afirmar que a matriz produtiva do RS tem potencial para se destacar no cenário nacional e internacional. A melhor forma de aumentar as receitas públicas é através do crescimento econômico, aumento da geração de empregos, expansão do consumo e um combate rigoroso à sonegação fiscal. O caminho adotado pela elevação linear do ICMS pode aumentar o custo de vida dos gaúchos e beneficiar apenas o empresariado que repassarão imediatamente os custos para os produtos e ficarão com as isenções fiscais intactas. É inaceitável que os deputados estaduais continuem validando projetos do Piratini que condenam o RS a crescer como rabo de matungo, sempre para baixo.

Fonte: CUT-RS

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Campanha Salarial 2024 – Bora Lutar pro Salário Melhorar

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✊🏼 Chegou a hora de valorizar o comerciário e a comerciária, mas essa luta depende da força da nossa união, com a categoria apoiando e participando junto do sindicato.

👋🏼 Nossa luta é por reajuste nos salários com aumento real, acima da inflação (INPC+AUMENTO REAL), além da manutenção e ampliação de direitos da Convenção Coletiva de Trabalho, a CCT. São essas conquistas que a Lei trabalhista não garante, elas não caíram do céu nem foram bondade do patrão: só existem por causa do trabalho do sindicato a teu favor.

▶ Se liga! Nossas principais reivindicações

🟢 Reajuste salarial acima da inflação e aumento real nos pisos.

🟢 Adicional por tempo de serviço: anuênio (1%), triênio (4%) e quinquênio (8%).

🟢 Auxílios: Auxílio-estudante; Auxílio-funeral; Auxílio-transporte; Auxílio-refeição; Auxílio-farmácia; Auxílio-creche.

🟢 Bônus no Dia do Comerciário e da Comerciária (30 de outubro).

🟢 Licença Maternidade de 180 dias e Licença Paternidade de 20 dias.

🟢 Fim do Banco de Horas.

🟢 Trabalho igual, salário igual, entre homens e mulheres.

🟢 Fim do Contrato Intermitente, que legaliza o absurdo que é pagamento de salário inferior ao salário mínimo.

🚨 Bora! Quem sabe faz a hora, e a nossa é já! Chegou o momento da categoria comerciária ser valorizada, mas isso só será possível com união e mobilização junto do Sindicato. Faça parte, participe e apoie a campanha salarial 2024.

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Políticas afirmativas ampliam presença de negros em postos importantes da União

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A ampliação da presença de servidores negros em cargos e funções de liderança é uma realidade que ganha destaque. Segundo dados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em 2023, 36,1% dos cargos de liderança estavam ocupados por servidores pretos ou pardos. Isso representa um avanço em comparação a 2014, quando pessoas negras ocupavam menos de 25% dos cargos de alta gestão. Os números do governo federal mostram uma mudança de paradigma, embora lenta.

Um marco importante foi a publicação do decreto nº 11.443, do ano passado, que estabeleceu um percentual mínimo de 30% de cargos para pessoas negras em comissão e funções de confiança na administração pública federal, utilizando o critério da autodeclaração.

Em detalhes

Uma análise mais detalhada revela que essa representatividade também se estende aos cargos de maior remuneração e poder de decisão.

Pretos e pardos ocupam 38,2% dos postos de média liderança e 31,6% das posições de alta liderança no governo. Em contraste, em 2014, esses números eram de 33,2% e 24,7%, respectivamente. Apesar desses avanços, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos reconhece que ainda há desafios a enfrentar nesse processo de fortalecimento das ações afirmativas de igualdade racial no serviço público federal.

A ministra Esther Dweck destacou recentemente que, apesar dos progressos, persiste um déficit de representatividade no setor público nacional.

“Em um país onde mais de um terço da população é negra, e as mulheres representam 51,5%, é fundamental que o serviço público reflita essa diversidade”, disse.

Dados do Censo 2022 revelam que apenas 39,9% dos servidores ativos são pretos ou pardos, e 45,9% são mulheres.

Salários

Além da representatividade, questões como diferenças salariais também estão sendo enfrentadas. Em 2023, a remuneração média dos servidores brancos foi de R$ 11.983,84, enquanto servidores pardos e pretos recebiam, em média, R$ 9.459,56 e R$ 8.487,99, respectivamente, representando uma disparidade salarial de 21% e 29%.

Para promover a capacitação e preparação de líderes negros, o MGI, em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e o Ministério da Igualdade Racial, lançou o LideraGOV 4.0 – edição extraordinária para pessoas negras.

Essa iniciativa visa contribuir para o desenvolvimento de lideranças negras e garantir a implementação efetiva do decreto nº 11.443. Além disso, a ENAP promoveu uma edição extraordinária do curso Liderança Premium para pessoas negras, visando capacitar servidores para ocuparem cargos estratégicos no serviço público federal.

Fonte: Jornal Extra

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