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Em reunião com a Fecosul diretores do Walmart garantem manutenção dos empregos

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Reunião foi solicitada pela Fecosul para tratar sobre o fechamento de unidades no RS. Grupo garante manutenção dos empregos.
 
No final de dezembro de 2015, o Grupo Walmart anunciou o fechamento de lojas no Rio Grande do Sul, o que acarretaria na possível demissão de centenas de trabalhadores. A decisão, de acordo com o assessor do Grupo, Flávio Obino Filho, tem relação com um novo pacote de medidas que busca uma reorganização do Walmart no país, isto é, não foi uma orientação regional. Segundo ele, as unidades que tiveram suas atividades interrompidas foram selecionadas devido ao seu baixo desempenho.
Na reunião da tarde desta terça-feira, 12/1, realizada em Porto Alegre, o gerente nacional de Relações do Trabalho do Walmart, Gil Cipelli de Brito, na presença de outros colegas, questionado pelo presidente da Fecosul, Guiomar Vidor, garantiu que a curto e médio prazo não existem planos de encerrar as atividades de outras unidades no Estado. Brito ainda destacou a manutenção dos empregos. De acordo com ele, todos os funcionários das unidades fechadas foram notificados e a eles foi oferecida a possibilidade de continuar trabalhando no Grupo, numa unidade próxima. “Falo sobre a garantia do emprego com tranqüilidade visto que oferecemos novas vagas aos funcionários. E de 307 comerciários que trabalhavam nessas unidades, apenas 97 optaram pelo desligamento. Os outros continuam conosco”, destacou Brito. As unidades fechadas, que fazem parte da base sindical da Fecosul estão nas cidades de Viamão, Rio Grande, Novo Hamburgo, Esteio e Santa Maria. Em Porto Alegre e Canoas também houve cortes.
Outro tema levantado na reunião, que terminou com a promessa de novo encontro, em regime de urgência, para ser tratado de forma específica, foi o anúncio feito pelo Grupo Walmart no final de 2015 sobre acabar com o adiantamento quinzenal do salário dos funcionários. A extinção do mesmo está marcada para o mês de fevereiro. De acordo com Guiomar Vidor, presidente da Fecosul, o adiantamento deve ser mantido, posto que ele é um direito adquirido. “A Federação é contra a extinção do adiantamento e vai pressionar o Grupo para que ele seja mantido, pois já está integrado aos contratos de trabalho”, defendeu Vidor.
A reunião, desta terça-feira, foi solicitada pelo direção da Fecosul e contou com a presença do vice-presidente, Rogério dos Reis, o secretário-geral, Paulo Ferreira, o assessor jurídico da Fecosul, Vitor Nascimento. Também participaram representantes dos Sindicatos, Jorge de Melo (Sarandi), Carlos Alberto Rossi (Santiago) e Silvana Maria da Silva (Taquara), todos membros da diretoria da entidade e representantes estaduais e nacionais do Grupo Walmart.
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