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“Aposentadoria fica, Temer sai”, protestam cerca de 3 mil mulheres após marcha nas ruas de Porto Alegre

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Por volta das 9h da manhã desta quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, cerca de 3 mil mulheres e homens, que participaram desde a saída da marcha na ponte do Guaíba,  pararam em frente ao prédio do INSS na Travessa Mário Cinco Paus, no centro de Porto Alegre, onde realizaram um ato de protesto contra a Reforma da Previdência (PEC 287/2016) e em defesa da pauta das mulheres. A marcha foi organizada pela CUT-RS, centrais sindicais, MST, CPERS Sindicato e Levante Popular da Juventude, dentre outras entidades e movimentos sociais.

Durante o ato, as mulheres denunciaram os impactos da Reforma da Previdência na vida das trabalhadoras do campo e da cidade, a crueldade do ajuste fiscal para a classe trabalhadora, a violência contra as mulheres e a necessidade de construção da greve geral. Elas lembraram que cerca de 1.500 mulheres paralisaram nesta segunda-feira (7) o complexo industrial da Vale Fertilizantes, em Cubatão (SP). A empresa deve R$ 276 milhões ao INSS.

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“Estamos todas juntas neste ato para marchar contra a Reforma da Previdência e fazer a disputa da consciência da sociedade”, afirmou a secretária de Mulheres da CUT-RS, Isis Marques. Para ela, hoje não é um dia de comemoração, “mas de combate aos retrocessos que nos ameaçam e de defesa dos nossos direitos”.

Construir a greve geral

Neste ano, a luta contra a Reforma da Previdência virou a grande pauta do 8 de março, pois com a proposta do presidente ilegítimo Michel Temer (PMDB) as mulheres podem perder o direito de se aposentar cinco anos antes, conquistado devido à dupla e à tripla jornada. Com a idade mínima de 65 anos para mulheres e homens, a reforma é ainda pior para as trabalhadoras da agricultura familiar, que hoje podem requerer aposentadoria aos 55 anos.

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Representando a Frente Brasil Popular, a militante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Suelen Gonçalves, destacou a importância de barrar o projeto neoliberal que avança com o presidente ilegítimo Michel Temer (PMDB), com o governador Jose Ivo Sartori (PMDB) e com o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB).

“Precisamos fazer a greve geral para barrar o avanço desse projeto que nos massacra. Hoje é um dia de muita luta, que serve para a construção da greve’, enfatizou. “Não temos o que comemorar neste dia, pois nós, mulheres fomos as maiores vítimas do golpe. Não foi apenas contra a presidenta Dilma, foi contra todas nós”, finalizou Suelen.

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Criminalização dos movimentos sociais

Alertando para o avanço do fundamentalismo no país, a representante do Fórum Inter-religioso e Ecumênico de Porto Alegre, Cibele Kuss, salientou que todas as mulheres ao redor do mundo estão nesta jornada de luta internacional. “Eles estão criminalizando as nossas pautas e as nossas ações”, sublinhou.

Cibele defendeu que a Reforma da Previdência é feminicídio lento, “já que vamos morrer trabalhando sem conseguir se aposentar”.

Citando os versos de Che Guevara, “os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira”, a integrante do MST-RS, Salete Carollo, disse que “as atividades de hoje integram uma luta que é por todas as mulheres”.

Próximos desafios

Marcha no centro

“Foi um ato extremamente exitoso, com uma grande marcha desde a madrugada contra esse ataque brutal que representa a Reforma da Previdência para as mulheres”, avaliou a secretária de Finanças da CUT-RS, Vitalina Gonçalves.

A dirigente foi uma das coordenadoras do ato e acredita que a proposta de reforma não passará. “Quarta que vem, dia 15, estaremos nas ruas novamente contra a Reforma. A Previdência fica e o Temer sai”, reforçou.

A jornada de luta pela terra, chamada de Abril Vermelho pelo MST, durante o próximo mês e uma grande atividade no Dia do Trabalhador, 1º de maio, foram apontados pelas mulheres como as próximas agendas de luta.

Após o ato, a marcha seguiu em direção à Assembleia Legislativa para o seminário “O Impacto da Reforma da Previdência na Vida das Mulheres”, no Teatro Dante Barone.

O ato público no INSS integrou as atividades alusivas ao Dia Internacional da Mulher,  organizadas pela CUT-RS, sindicatos e federações filiadas, do CPERS Sindicato, do Movimento dos Sem Terra (MST) e do Levante Popular da Juventude, dentre outras entidades e movimentos sociais.

 

Confira a continuidade da programação na capital

Porto Alegre

10h: Seminário “O Impacto da Reforma da Previdência na Vida das Mulheres”, no Teatro Dante Barone da Assembleia Legislativa

12h: Ato em apoio à Ocupação Mirabal – Rua Duque de Caxias, 380 – Centro Histórico

13h30: Ato Cultural no Largo Glênio Peres

Atividades Culturais – durante a tarde na Praça da Matriz

17h: Concentração para Marcha das Mulheres, na Esquina Democrática

 

Confira as atividades no interior

Santa Cruz do Sul

9h: Feira de alimentos e artesanato; e debate em grupos sobre a Reforma da Previdência na Praça Getúlio Vargas

11h30: Debate Público sobre a Reforma da Previdência e o impacto na vida das mulheres

14h: Debate Público sobre a Reforma da Previdência e o impacto na vida das mulheres

15h30: Marcha até a agência do INSS – R. Ramiro Barcelos, 1430 – Centro

Pelotas

8h30: Audiência Pública na Câmara dos Vereadores

11h: Marcha “Mulheres em Luta contra a Reforma da Previdência – Concentração em frente a Câmara de Vereadores

15h: Tenda Feminista, no Chafariz do Calçadão

17h: Ato “Se nossas vidas não importam, que produzam se nós”, no Chafariz do Calçadão

Erechim

13h30: Aula Pública na Praça da Bandeira e marcha pelas principais ruas da cidade até o prédio do INSS

Caxias do Sul

8h30: Tribuna Livre no Grande Expediente da Câmara de Vereadores

10h: Concentração na Praça Dante Alighieri

11h: Caminhada até o INSS

15h30: Aula Pública “A Reforma da Previdência e o impacto na vida das Mulheres”, na praça Dante Alighieri

Santa Maria

9h30: Concentração em frente ao CTISM-UFSM e Marcha no campus

12h: Roda de Conversa em frente ao RU (Prédio 31 – Térreo União Universitária/UFSM)

16h: Concentração na Praça Saldanha Marinho e Marcha de 8 de Março

Bagé

17h: Marcha pelo direito à aposentadoria digna. Concentração na Praça do Coreto

 

Fonte: CUT-RS

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Dia do Trabalhador

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Redução da taxa de juros é pauta importante da classe trabalhadora neste 1° de Maio

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Redução da taxa de juros é pauta importante da classe trabalhadora neste 1° de Maio

26 abril, sexta-feira, 2024 às 12:33 pmComentários

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No dia 1° de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, a CUT e as demais centrais sindicais farão atos políticos e culturais em todo o país para mobilizar a classe trabalhadora em torno de suas pautas que englobam a defesa de direitos, democracia e desenvolvimento econômico para gerar mais empregos e renda à população brasileira.

Uma dessas pautas é a redução da taxa de juros definida pelo Banco Central (BC), a Selic. Usada como controle da inflação, ela serve como referência para todas as outras taxas de juros do país e vem se mantendo em patamares elevados há quase três anos. Atualmente está em 10,75% ao ano e ainda é uma das mais altas do mundo, ainda que o Conselho de Política Monetária (Copom) venha reduzindo a taxa a “a conta-gotas”.

Apesar do discurso de controle da inflação, diversos estudos demonstram que juros altos são péssimos para o desenvolvimento econômico, o que, por consequência, prejudica a população brasileira, em especial as camadas de mais baixa renda. É a classe trabalhadora que sofre pagando juros altos em financiamentos, cartão de crédito e todas as demais operações financeiras.

Além disso, por atrapalhar o crescimento econômico, não permite uma maior geração de empregos.

Outro imenso prejuízo ao país e aos brasileiros é que os juros altos aumentam os preços, encarecem os empréstimos e empurram o consumo para baixo e assim, o comércio fica enfraquecido, a produção diminui e as empresas, sem ter para quem vender deixam de expandir seus negócios, empregando menos trabalhadores.

Pauta dos trabalhadores

A luta contra os juros altos é uma luta do movimento sindical, que ao longo do ano passado fez diversas manifestações contra a política monetária do Banco Central, que é uma instituição independente e presidida pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, que mesmo com aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e queda da inflação em 2023, continuou ‘boicotando’ o atual governo.

A vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira, que esteve presente nos atos, defende que é preciso reduzir os juros para o país crescer mais.

“O Brasil possui uma das maiores taxas de juros reais de todo o mundo. Isso prejudica a economia, aumenta o endividamento das famílias e do Estado e freia a geração de empregos. Só os bancos e os especuladores financeiros ganham com as altas taxas de juros. Toda a sociedade é prejudicada”, reforça Juvandia, lembrando que taxa de juros alta tende ‘mergulhar’ os trabalhadores em dívidas, com juros impagáveis.

“O problema é que para pagar suas contas e sair da inadimplência, a população precisa de emprego, ter renda e, para isso é preciso baixar a Selic mais rapidamente para que as empresas e o governo federal tenham condições de fazer investimentos”, diz Vivian Machado, técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), da subseção da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT).

Bandeira de luta do 1º de Maio

O ato do 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, será a partir das 10 horas no Estacionamento Oeste da Neo Química Arena (estádio do Corinthians), zona leste da capital de São Paulo. Além do ato político com a presença do presidente Lula, haverá música, diversão e ações de cidadania.

“Por um Brasil mais justo, é tema do 1° de Maio deste ano e para que haja mais justiça social nesse país, eu convido a classe trabalhadora a participar das atividades deste 1º de Maio e exigir a redução da taxa básica de juros, emprego decente, correção da tabela do imposto de renda, a valorização dos serviços e das servidoras e servidores públicos, além de igualdade salarial para quem realiza o mesmo trabalho e aposentadoria digna para quem tanto trabalhou para ajudar o país”, destaca Juvandia Moreira.

Independência do BC – por quê as taxas não baixam?

Embora o presidente Lula (PT) e sua equipe econômica critiquem o índice, o governo federal nada pode fazer porque a Selic é definida pelo Banco Central (BC), que se tornou independente em fevereiro de 2021, após o Congresso Nacional aprovar uma lei que foi sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente do Banco Central é escolhido pelo presidente da República e tem mandato de quatro anos. De acordo com a lei, apenas o Senado tem o poder de avaliar a conduta do presidente Campos Neto. Desta forma, é o Senado que pode decidir a permanência dele no cargo. O mandato de Campos Neto, escolhido por Bolsonaro, termina em dezembro deste ano.

A taxa Selic é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), órgão ligado ao BC. A partir de agosto do ano passado, a Selic passou a cair meio por cento a cada 45 dias, saindo de 13,75% para os atuais 10,25%. Mas este ritmo de queda pode diminuir, depois que o presidente do BC, Campos Neto, disse há “incertezas no cenário macroeconômico, principalmente sobre os juros dos Estados Unidos”.

Segundo o Boletim Focus, publicado na terça-feira (23), os juros básicos devem encerrar este ano em 9,50%. No relatório da semana passada, o BC apontava para uma taxa terminal a 9,13% ao ano. Para 2025, a projeção foi a 9,0%, depois de 19 semanas em 8,50%. A próxima reunião do Copom será nos dias 7 e 8 de maio.

O presidente Lula disse na última segunda-feira (22), que não vai mais falar mal do índice, depois de muitas críticas feitas por ele desde que está no cargo. “Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode”, disse, durante o lançamento do programa Acredita, que prevê renegociação de dívidas para Médias Empresas (ME) e Micro e Pequenas Empresas (MEIs), nos mesmos moldes do Desenrola.

Fonte: CUT BRASIL

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CUT-RS expressa insatisfação com negociações do piso mínimo regional para 2024 e reivindica maior reajuste

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Mesmo com a ausência das federações empresariais, a CUT-RS e as centrais sindicais participaram, nesta terça-feira (23), da última rodada de negociações do Comitê de Negociação do Piso Regional do RS, no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), com a presença do secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella.  

Após diversas rodadas de negociações entre sindicatos e representantes do setor empresarial no Rio Grande do Sul, o Fórum das Centrais Sindicais do RS entregou ao secretário um documento com o posicionamento final sobre o processo de reajuste do salário mínimo regional para 2024.

Apesar de o governo do estado ter proporcionado uma estrutura adequada para as negociações, mediadas pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Profissional, as centrais sindicais consideram o resultado insatisfatório.

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Comitê de Política de Valorização do Piso Salarial

O governo estadual instituiu, por meio do Decreto Nº 57.502 de março de 2024, um Comitê de Política de Valorização do Piso Salarial, um avanço para a inclusão de categorias de trabalhadores e trabalhadoras sem representação sindical. Entretanto, a negociação foi marcada por desacordos significativos. Apenas na terceira reunião o setor patronal apresentou uma proposta de reajuste de 2,21%, muito abaixo do pedido inicial dos trabalhadores, de 14,82%. Como contraproposta, as centrais sindicais reduziram sua reivindicação para 8,45%, em linha com o reajuste do salário mínimo nacional, porém sem sucesso nas negociações.

No documento o Fórum das Centrais Sindicais destacou vários problemas nas negociações do reajuste do mínimo gaúcho nos últimos anos, incluindo reajustes abaixo da inflação, falta de retroatividade, e atrasos na aprovação e implementação dos reajustes. Esses problemas resultaram em perdas significativas para os trabalhadores, agravadas por aumentos consideráveis no custo da cesta básica.

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Diante da falta de consenso, as centrais pediram ao governo do estado que estabeleça o índice de reajuste e encaminhe, em regime de urgência, o projeto de lei à Assembleia Legislativa com os valores nominais para as cinco faixas do Mínimo Regional.

As centrais sindicais também solicitaram que o índice de 8,45% seja considerado e que o governo Leite leve em conta as negociações e convenções coletivas de outros setores econômicos, como o agronegócio, que têm obtido reajustes superiores a 7%.

A CUT-RS espera que o processo de reajuste avance rapidamente para evitar mais perdas aos trabalhadores do estado.

Fonte: CUT-RS

Fotos: Matheus Piccini / CUT-RS

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Brasil tem o maior número de resgatados do trabalho escravo em 10 anos, mostra CPT

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O Brasil teve, em 2023, o maior número de pessoas resgatadas em situação de trabalho escravo no campo. Os dados foram divulgados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), que contabilizou 2.663 vítimas resgatadas em 251 casos de trabalho escravo denunciados.

O relatório anual Conflitos no Campo Brasil, publicado pela CPT, mostra que os números de casos de trabalho análogo à escravidão identificados e de trabalhadores envolvidos vêm crescendo de maneira consistente desde 2021, quando o número de vítimas resgatadas voltou a ser maior que 1.000 após sete anos.

A CPT aponta que os números crescentes têm relação direta com o aumento de ações de fiscalização realizadas nos últimos três anos, não só no campo como também nas cidades. Ao Brasil de Fato, o frei Xavier Plassat, agente da CPT em Araguaia (TO) e coordenador da campanha “De Olho Aberto para Não Virar Escravo” afirma que os casos ainda estão gravemente subnotificados.

“A gente não tem uma noção clara do tamanho do iceberg. A gente está, através do resgate, enxergando a parte visível do iceberg. Mas o tamanho do que está embaixo não é visível. Daí a necessidade de um trabalho intensificado de sensibilização, de divulgação e informação da população e incentivo à vigilância e à denúncia”, apontou.

“Quanto mais você fiscaliza e resgata, mais suscita o incentivo para novas pessoas se darem conta da situação e denunciarem. O exemplo típico é o trabalho escravo doméstico. Cinco anos atrás quase não se falava, e nos últimos anos está crescendo a uma velocidade impressionante”, complementou Plassat.

Nas atividades rurais, a maior parte dos resgates de mão de obra escravizada foi na cultura de cana-de-açúcar, com 618 trabalhadores. As lavouras permanentes vêm a seguir, com 598 resgates (sendo 302 na do café e 210 na da uva); enquanto as lavouras temporárias tiveram 477 resgates.

Entre os estados brasileiros, Goiás foi o que teve o maior número de trabalhadores retirados do trabalho escravo: foram 699 no total. Minas Gerais (com 472 resgates) e Rio Grande do Sul (323) vieram a seguir. Entre os casos no Rio Grande do Sul destaca-se o das vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton, onde 210 trabalhadores foram resgatados na colheita da uva.

Para Plassat, o governo Bolsonaro agiu e desidratou contra diferentes tipos de fiscalização – entre elas as fiscalizações trabalhistas. Isso se somou a uma paralisia de muitos anos nas contratações de auditores fiscais do trabalho – a categoria está mobilizada desde o início do ano para pressionar o atual governo. Ele defende que um novo concurso para o cargo garanta a distribuição dos profissionais por outras áreas.

Os estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Bahia e Rio Grande do Sul concentram dois terços das ações de fiscalização no país nos últimos três anos. A CPT aponta que estados como Mato Grosso, Piauí, Maranhão e, especialmente, a região amazônica, ainda estão muito abaixo do ideal em número de ações de fiscalização.

“Não será satisfatório [o número de fiscalizações] enquanto não formos capazes de fiscalizar o maior risco associado a várias violações: mineração ilegal, invasão de território, desmatamento, violações graves do ordenamento fundiário, que são geralmente associados também à prática do trabalho escravo”, pontuou Plassat.

Fonte: Brasil de Fato

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