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Plenária das centrais sindicais do RS fortalece unidade e mobilização rumo à greve geral

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Tirar a greve geral da clandestinidade, fortalecer a unidade e intensificar a mobilização. Essas são as principais tarefas apontadas pela plenária das centrais sindicais até a próxima sexta-feira (30), dia da paralisação nacional contra as reformas da Previdência e Trabalhista do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB). O encontro foi realizado na manhã desta terça-feira (27), no auditório do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, no centro da capital gaúcha.

Os dirigentes da CUT, CTB, Força Sindical, UGT, Nova Central, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas e CSB apontaram o crescimento da mobilização em todo o estado e no país e definiram os últimos encaminhamentos para a nova paralisação, além de várias vezes se referirem à greve geral de 28 de abril, a maior na história do Brasil. Também compareceram representantes de movimentos sociais, como a UNE, UBES, UEE Livre, DCE da UFRGS, MPA, MST e UBM.

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Tirar a greve geral da clandestinidade

As centrais anunciaram que haverá manifestações desde as primeiras horas da manhã e, à tarde, será promovido um ato público no centro de Porto Alegre, em horário a ser definido. “É preciso reeditar o que foi vitorioso”, afirmou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, destacando que o sucesso do movimento de 28 de abril foi, em boa parte, à intensa divulgação na véspera, através de carros de som, cartazes, panfletagens e spot de rádio, diante da falta de visibilidade na mídia tradicional. “Essa mobilização fez com que tirássemos a greve da clandestinidade”, salientou.

De acordo com o dirigente da CUT-RS, a greve geral foi um marco na luta de resistência do último período. “Mas não tivemos conquistas após o dia 28 de abril. E se os ataques continuam e eles seguem, pois as reformas da Previdência e Trabalhista estão em tramitação no Congresso Nacional, a nossa mobilização deve permanecer e ser intensificada”, enfatizou.

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Pressionar Lasier e Ana Amélia

Para Claudir, é fundamental pressionar os deputados e os senadores Lasier Martins (PSD) e Ana Amélia (PP). “O Lasier se reuniu com as centrais, disse que votaria contra a reforma Trabalhista e agora parece que está em cima do muro. Não podemos permitir isso”.

Ele observou ainda que “se pactuarmos nesta plenária de botar a greve geral nas ruas, podemos ganhar a corrida antes de acontecer”. Claudir foi enfático ao finalizar: “o nosso recado para a população é que não saia de casa na sexta-feira. E, se saírem, que seja para participar dos atos e manifestações”.

Mobilização para enterrar as reformas de Temer

Quando a plenária foi aberta aos participantes, a diretora executiva da CUT Nacional, Mara Feltes, alertou para os  boatos sobre o dia 30 e os classificou como “artimanhas para nos dividir e enfraquecer o movimento junto à sociedade”. Para ela, essa semana será decisiva e, “por isso, precisamos de muita energia”.

O secretário de Relações do Trabalho da CUT-RS, Antônio Güntzel, apontou que a jornada de lutas das centrais já começa a dar resultados. “A derrota da reforma Trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado pode ter sido uma pequena vitória, porém foi muito significativa”, afirmou.

“Nossa mobilização está em sintonia com o que pensa a população”, declarou o secretário de Comunicação da CUT-RS, Ademir Wiederkehr ao divulgar a recente pesquisa do Ipesa, encomendada pela CUT-RS, segundo a qual 82,6% dos gaúchos querem diretas já e a maioria é contra as reformas da Previdência e Trabalhista e a venda de empresas públicas.

Clique aqui para acessar a pesquisa.

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Unidade das centrais para enfrentar os ataques do governo

Todos os dirigentes, que se manifestaram, apontaram a unidade das centrais como fundamental para o enfrentamento ao ataques do golpista Temer e para o êxito da greve geral.

Para Cláudio Correa, dirigente da Força Sindical, a situação não melhorou um milímetro para os trabalhadores e a mobilização das centrais está fazendo com que as pessoas tenham outra visão sobre os fatos. “A nossa pauta é unitária, embora a imprensa tente nos dividir o tempo todo”, destacou.

Representando a CSP Conlutas, Vera Guasso disse que há muito tempo não havia uma jornada tão forte e com tanta unidade “para enfrentar um governo disposto a fazer o serviço sujo”. Para ela, “isso aumenta a nossa responsabilidade. O movimento sindical não pode vacilar, é possível sim derrotar as reformas e tirar o Temer, não só por nossa vontade, mas através das possibilidades que estão abertas. A nossa unidade é decisiva pra enfrentarmos o capital”, defendeu.

Endossando a importância da união entre as centrais, o diretor da UGT-RS, Norton Jubelli Rodrigues, afirmou que “a palavra de ordem é unidade. Estamos unidos pra barrar as reformas e o governo que não tem legitimidade para nos representar”.

“Graças à nossa unidade, conquistamos muitos feitos no último período. O governo que está aí cumpre o papel que lhe cabe e não vão parar”, frisou o representante da CGTB, Éder Pereira. “Apenas a nossa luta trará esperança à classe trabalhadora”, concluiu.

Já o presidente da CTB-RS, Guiomar Vidor, salientou que o agravamento da crise exige a construção da unidade. “Estamos trabalhando intensamente para fazermos um grande movimento para enfrentar o capital que representa o governo golpista”, garantiu.

A assessora jurídica da Nova Central, Tiana Soares, classificou como fruto da unidade a vitória na CAS do Senado. “Dia 30 teremos mais uma grande possibilidade de enfrentar Temer, pois não é esse o modelo de estado que queremos”, declarou.

De acordo com o dirigente André da Costa, da CSB, a greve será exitosa devido à unidade. “Juntos  vamos enterrar esse governo, que só se sustenta por causa do capital estrangeiro”.

Na mesma linha, o representante da Intersindical afirmou que foi a unidade, além de todas as manifestações, que tornou a greve geral de 28 de abril um movimento mais do que grandioso, mas vitorioso. “E no dia 30 daremos continuidade à luta”.

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Coletiva de imprensa

Às 11h, os dirigentes sindicais saíram da mesa da plenária e foram se sentar na primeira fileira, junto com os demais participantes. Quem ocupou as cadeiras da mesa foram jornalistas do Correio do Povo, Sul21, Band, TV Pampa e TVT. Também estiveram presentes profissionais de imprensa de sindicatos e de movimentos sociais.

As centrais destacaram os preparativos da greve geral e responderam aos questionamentos dos jornalistas. Diversas categorias já decidiram participar do movimento e outras estão se organizando para se integrar também. Antes perder um dia de trabalho do que perder o futuro.

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Fonte: CUT-RS

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Dia do Trabalhador

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Redução da taxa de juros é pauta importante da classe trabalhadora neste 1° de Maio

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Redução da taxa de juros é pauta importante da classe trabalhadora neste 1° de Maio

26 abril, sexta-feira, 2024 às 12:33 pmComentários

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No dia 1° de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, a CUT e as demais centrais sindicais farão atos políticos e culturais em todo o país para mobilizar a classe trabalhadora em torno de suas pautas que englobam a defesa de direitos, democracia e desenvolvimento econômico para gerar mais empregos e renda à população brasileira.

Uma dessas pautas é a redução da taxa de juros definida pelo Banco Central (BC), a Selic. Usada como controle da inflação, ela serve como referência para todas as outras taxas de juros do país e vem se mantendo em patamares elevados há quase três anos. Atualmente está em 10,75% ao ano e ainda é uma das mais altas do mundo, ainda que o Conselho de Política Monetária (Copom) venha reduzindo a taxa a “a conta-gotas”.

Apesar do discurso de controle da inflação, diversos estudos demonstram que juros altos são péssimos para o desenvolvimento econômico, o que, por consequência, prejudica a população brasileira, em especial as camadas de mais baixa renda. É a classe trabalhadora que sofre pagando juros altos em financiamentos, cartão de crédito e todas as demais operações financeiras.

Além disso, por atrapalhar o crescimento econômico, não permite uma maior geração de empregos.

Outro imenso prejuízo ao país e aos brasileiros é que os juros altos aumentam os preços, encarecem os empréstimos e empurram o consumo para baixo e assim, o comércio fica enfraquecido, a produção diminui e as empresas, sem ter para quem vender deixam de expandir seus negócios, empregando menos trabalhadores.

Pauta dos trabalhadores

A luta contra os juros altos é uma luta do movimento sindical, que ao longo do ano passado fez diversas manifestações contra a política monetária do Banco Central, que é uma instituição independente e presidida pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, que mesmo com aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e queda da inflação em 2023, continuou ‘boicotando’ o atual governo.

A vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira, que esteve presente nos atos, defende que é preciso reduzir os juros para o país crescer mais.

“O Brasil possui uma das maiores taxas de juros reais de todo o mundo. Isso prejudica a economia, aumenta o endividamento das famílias e do Estado e freia a geração de empregos. Só os bancos e os especuladores financeiros ganham com as altas taxas de juros. Toda a sociedade é prejudicada”, reforça Juvandia, lembrando que taxa de juros alta tende ‘mergulhar’ os trabalhadores em dívidas, com juros impagáveis.

“O problema é que para pagar suas contas e sair da inadimplência, a população precisa de emprego, ter renda e, para isso é preciso baixar a Selic mais rapidamente para que as empresas e o governo federal tenham condições de fazer investimentos”, diz Vivian Machado, técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), da subseção da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT).

Bandeira de luta do 1º de Maio

O ato do 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, será a partir das 10 horas no Estacionamento Oeste da Neo Química Arena (estádio do Corinthians), zona leste da capital de São Paulo. Além do ato político com a presença do presidente Lula, haverá música, diversão e ações de cidadania.

“Por um Brasil mais justo, é tema do 1° de Maio deste ano e para que haja mais justiça social nesse país, eu convido a classe trabalhadora a participar das atividades deste 1º de Maio e exigir a redução da taxa básica de juros, emprego decente, correção da tabela do imposto de renda, a valorização dos serviços e das servidoras e servidores públicos, além de igualdade salarial para quem realiza o mesmo trabalho e aposentadoria digna para quem tanto trabalhou para ajudar o país”, destaca Juvandia Moreira.

Independência do BC – por quê as taxas não baixam?

Embora o presidente Lula (PT) e sua equipe econômica critiquem o índice, o governo federal nada pode fazer porque a Selic é definida pelo Banco Central (BC), que se tornou independente em fevereiro de 2021, após o Congresso Nacional aprovar uma lei que foi sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente do Banco Central é escolhido pelo presidente da República e tem mandato de quatro anos. De acordo com a lei, apenas o Senado tem o poder de avaliar a conduta do presidente Campos Neto. Desta forma, é o Senado que pode decidir a permanência dele no cargo. O mandato de Campos Neto, escolhido por Bolsonaro, termina em dezembro deste ano.

A taxa Selic é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), órgão ligado ao BC. A partir de agosto do ano passado, a Selic passou a cair meio por cento a cada 45 dias, saindo de 13,75% para os atuais 10,25%. Mas este ritmo de queda pode diminuir, depois que o presidente do BC, Campos Neto, disse há “incertezas no cenário macroeconômico, principalmente sobre os juros dos Estados Unidos”.

Segundo o Boletim Focus, publicado na terça-feira (23), os juros básicos devem encerrar este ano em 9,50%. No relatório da semana passada, o BC apontava para uma taxa terminal a 9,13% ao ano. Para 2025, a projeção foi a 9,0%, depois de 19 semanas em 8,50%. A próxima reunião do Copom será nos dias 7 e 8 de maio.

O presidente Lula disse na última segunda-feira (22), que não vai mais falar mal do índice, depois de muitas críticas feitas por ele desde que está no cargo. “Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode”, disse, durante o lançamento do programa Acredita, que prevê renegociação de dívidas para Médias Empresas (ME) e Micro e Pequenas Empresas (MEIs), nos mesmos moldes do Desenrola.

Fonte: CUT BRASIL

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CUT-RS expressa insatisfação com negociações do piso mínimo regional para 2024 e reivindica maior reajuste

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Mesmo com a ausência das federações empresariais, a CUT-RS e as centrais sindicais participaram, nesta terça-feira (23), da última rodada de negociações do Comitê de Negociação do Piso Regional do RS, no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), com a presença do secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella.  

Após diversas rodadas de negociações entre sindicatos e representantes do setor empresarial no Rio Grande do Sul, o Fórum das Centrais Sindicais do RS entregou ao secretário um documento com o posicionamento final sobre o processo de reajuste do salário mínimo regional para 2024.

Apesar de o governo do estado ter proporcionado uma estrutura adequada para as negociações, mediadas pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Profissional, as centrais sindicais consideram o resultado insatisfatório.

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Comitê de Política de Valorização do Piso Salarial

O governo estadual instituiu, por meio do Decreto Nº 57.502 de março de 2024, um Comitê de Política de Valorização do Piso Salarial, um avanço para a inclusão de categorias de trabalhadores e trabalhadoras sem representação sindical. Entretanto, a negociação foi marcada por desacordos significativos. Apenas na terceira reunião o setor patronal apresentou uma proposta de reajuste de 2,21%, muito abaixo do pedido inicial dos trabalhadores, de 14,82%. Como contraproposta, as centrais sindicais reduziram sua reivindicação para 8,45%, em linha com o reajuste do salário mínimo nacional, porém sem sucesso nas negociações.

No documento o Fórum das Centrais Sindicais destacou vários problemas nas negociações do reajuste do mínimo gaúcho nos últimos anos, incluindo reajustes abaixo da inflação, falta de retroatividade, e atrasos na aprovação e implementação dos reajustes. Esses problemas resultaram em perdas significativas para os trabalhadores, agravadas por aumentos consideráveis no custo da cesta básica.

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Diante da falta de consenso, as centrais pediram ao governo do estado que estabeleça o índice de reajuste e encaminhe, em regime de urgência, o projeto de lei à Assembleia Legislativa com os valores nominais para as cinco faixas do Mínimo Regional.

As centrais sindicais também solicitaram que o índice de 8,45% seja considerado e que o governo Leite leve em conta as negociações e convenções coletivas de outros setores econômicos, como o agronegócio, que têm obtido reajustes superiores a 7%.

A CUT-RS espera que o processo de reajuste avance rapidamente para evitar mais perdas aos trabalhadores do estado.

Fonte: CUT-RS

Fotos: Matheus Piccini / CUT-RS

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Brasil tem o maior número de resgatados do trabalho escravo em 10 anos, mostra CPT

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O Brasil teve, em 2023, o maior número de pessoas resgatadas em situação de trabalho escravo no campo. Os dados foram divulgados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), que contabilizou 2.663 vítimas resgatadas em 251 casos de trabalho escravo denunciados.

O relatório anual Conflitos no Campo Brasil, publicado pela CPT, mostra que os números de casos de trabalho análogo à escravidão identificados e de trabalhadores envolvidos vêm crescendo de maneira consistente desde 2021, quando o número de vítimas resgatadas voltou a ser maior que 1.000 após sete anos.

A CPT aponta que os números crescentes têm relação direta com o aumento de ações de fiscalização realizadas nos últimos três anos, não só no campo como também nas cidades. Ao Brasil de Fato, o frei Xavier Plassat, agente da CPT em Araguaia (TO) e coordenador da campanha “De Olho Aberto para Não Virar Escravo” afirma que os casos ainda estão gravemente subnotificados.

“A gente não tem uma noção clara do tamanho do iceberg. A gente está, através do resgate, enxergando a parte visível do iceberg. Mas o tamanho do que está embaixo não é visível. Daí a necessidade de um trabalho intensificado de sensibilização, de divulgação e informação da população e incentivo à vigilância e à denúncia”, apontou.

“Quanto mais você fiscaliza e resgata, mais suscita o incentivo para novas pessoas se darem conta da situação e denunciarem. O exemplo típico é o trabalho escravo doméstico. Cinco anos atrás quase não se falava, e nos últimos anos está crescendo a uma velocidade impressionante”, complementou Plassat.

Nas atividades rurais, a maior parte dos resgates de mão de obra escravizada foi na cultura de cana-de-açúcar, com 618 trabalhadores. As lavouras permanentes vêm a seguir, com 598 resgates (sendo 302 na do café e 210 na da uva); enquanto as lavouras temporárias tiveram 477 resgates.

Entre os estados brasileiros, Goiás foi o que teve o maior número de trabalhadores retirados do trabalho escravo: foram 699 no total. Minas Gerais (com 472 resgates) e Rio Grande do Sul (323) vieram a seguir. Entre os casos no Rio Grande do Sul destaca-se o das vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton, onde 210 trabalhadores foram resgatados na colheita da uva.

Para Plassat, o governo Bolsonaro agiu e desidratou contra diferentes tipos de fiscalização – entre elas as fiscalizações trabalhistas. Isso se somou a uma paralisia de muitos anos nas contratações de auditores fiscais do trabalho – a categoria está mobilizada desde o início do ano para pressionar o atual governo. Ele defende que um novo concurso para o cargo garanta a distribuição dos profissionais por outras áreas.

Os estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Bahia e Rio Grande do Sul concentram dois terços das ações de fiscalização no país nos últimos três anos. A CPT aponta que estados como Mato Grosso, Piauí, Maranhão e, especialmente, a região amazônica, ainda estão muito abaixo do ideal em número de ações de fiscalização.

“Não será satisfatório [o número de fiscalizações] enquanto não formos capazes de fiscalizar o maior risco associado a várias violações: mineração ilegal, invasão de território, desmatamento, violações graves do ordenamento fundiário, que são geralmente associados também à prática do trabalho escravo”, pontuou Plassat.

Fonte: Brasil de Fato

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