Connect with us

Notícias

Sindicatos prometem resistência e enfrentamento contra Reforma Trabalhista

Publicado

em

No dia de mobilização (10/11) que antecedeu a entrada em vigor da Reforma Trabalhista, as centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais levaram milhares de pessoas à rua em Porto Alegre. Apesar da lei 13.467/2007 já entrar em vigor, os sindicatos garantiram que adotarão uma postura de resistência e enfrentamento contra a nova legislação. Em uma plenária extraordinária de mobilização realizada no início da manhã, no salão da Igreja Pompeia, o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Rio Grande do Sul, Claudir Nespolo defendeu o fortalecimento dos comitês de resistência nos municípios, o recolhimento das assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular pela anulação da reforma trabalhista e da lei da terceirização sem limites, e a atuação conjunta com partidos de esquerda e movimentos sociais e populares para resistir contra as políticas do governo Temer.
 

Em Viamão, o presidente do Sindicomerciários Viamão, Paulo Ferreira, acompanhou a entrevista a Rádio Fetapergs do Senador Paulo Paim, Deputado Federal Assis Melo e o Vereador de Viamão Adão Preto Filho, sobre as Reformas Trabalhista e da Previdência, na sede da intersindical de Viamão.         

À tarde, as centrais sindicais mostraram unidade no abraço simbólico à Justiça do Trabalho, em frente ao prédio do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. Com faixas, cartazes e bandeiras, trabalhadores de diversas categorias se concentraram na entrada do prédio para manifestar apoio à justiça do trabalho. A desembargadora Beatriz Renck, presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, foi para a rua agradecer o apoio do movimento social e dos movimentos sociais à Justiça do Trabalho. A magistrada garantiu que juízes, servidores e advogados que atuam nesta área não abrirão mão de suas prerrogativas constitucionais:

Desembargadora Beatriz Benck garantiu que a Justiça do Trabalho não abrirá mão de suas prerrogativas constitucionais. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)

“Eu reafirmo o que tenho dito em todas as manifestações que faço. A Justiça do Trabalho é necessária e importante para a democracia deste país. Somos uma justiça transparente que se propõe a ficar perto da cidadania. A nossa missão é harmonizar os conflitos entre o capital e o trabalho, promover justiça social e garantir os direitos fundamentais sociais. Todos os operadores de Direito que trabalham na Justiça do Trabalho estão preparados para resolver esses conflitos da melhor forma possível, com garantia de justiça social. Agradeço esse ato simbólico de vocês hoje aqui para valorizar a justiça do trabalho. Quero dizer que não sairemos daqui e não arredaremos pé da nossa missão constitucional”.

Depois do ato no TRT4, já com o reforço dos professores e professoras do Cpers, que tinham terminado a assembleia geral da categoria, os manifestantes seguiram em caminhada até a Esquina Democrática para o ato unificado das centrais sindicais contra as reformas trabalhista e da Previdência e o trabalho escravo, em defesa da Justiça do Trabalho e por nenhum direito a menos.

(Foto: Guilherme Santos/Sul21)

 

Guiomar Vidor, presidente estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), destacou a importância da construção da unidade da classe trabalhadora com os setores que vivem o mundo do trabalho, como o Judiciário, advogados e a própria OAB que estava presente no ato em frente ao TRT-4. “Esse dia, véspera da entrada em vigor da Lei 13.467, a chamada contrareforma trabalhista, vai marcar exatamente a unidade da classe trabalhadora em uma luta de resistência contra a publicação dessa reforma. Nós entendemos que ela foi gestada por um governo que não tem legitimidade, com um governo sem legitimidade, isso está comprovado nos dias hoje. É um Congresso corrompido e de costas para a sociedade brasileira. É uma reforma, em sua grande parte, colide com os princípios constitucionais”, disse o sindicalista. Vidor defendeu que os trabalhadores agora devem se articular para que ela não tenha efeitos no campo jurídico, político e das relações de trabalho.

O ex-ministro do Trabalho, Miguel Rossetto, participou do ato na Esquina Democrática e definiu a reforma como a destruição da legislação trabalhista e do mercado de trabalho que vinha se estruturando no país. “Quando olhamos os últimos 12 anos, acompanhamos geração de emprego com carteira assinada, empregos formais, com 20 milhões. A menor taxa de informalidade no mercado de trabalho, mais de 60% do mercado privado formalizado, com carteira assinada, o que permitiu uma ampla expansão da cobertura previdenciária. Nós tivemos a maior média salarial da História do país, especialmente, por conta dos empregos e da política do salário mínimo, que em 12 anos garantiu, para além da correção da inflação, 75% de aumento real. O salário mínimo nesse país é referência para mais de 48 milhões de trabalhadores aposentados e ativos”, disse Rossetto.

A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé e atividades ao ar livre

Sindicomerciário Viamão no grande ato realizado em frente a sede do Tribunal Regional do Trabalho do RS, em Porto Alegre. (Foto: Sindicato)

O que o país vinha vivendo, acrescentou, com fortalecimento dos sindicatos, com geração de empregos formais, com uma política de salário mínimo valorizando o trabalho, era uma diminuição da desigualdade social, da pobreza e valorização do trabalho. “Essa contrarreforma do trabalho vem exatamente para desorganizar o mercado de trabalho a favor do capital. Ele retira regras das relações de trabalho, enfraquece os sindicatos, quando atua no desfinanciamento dos sindicatos, fragiliza o trabalhador quando dificulta o acesso ao Judiciário e amplia os riscos para ele. É um movimento para aumentar o arrocho salarial, não há nada de moderno nessa proposta. Ela amplia a exploração do trabalho e, portanto, favorece uma sociedade mais desigual”, afirmou ainda o ex-ministro.

“A maior prova da mentira”, concluiu Rossetto, “é que o Brasil, ao longo dos últimos anos, com essa legislação do trabalho, produziu mais de 20 milhões de postos de trabalho”. “Não é a legislação do trabalho, não são as regras da legislação, que decidem se vamos ter ou não trabalho. O que a experiência mostra é que é a política econômica, a política macroeconômica, a grande responsável pela geração de emprego e trabalho. O Brasil, que vive uma brutal recessão em 2015 e 2016, é uma expressão disso. Perdemos mais de dois milhões de postos de trabalho, em dois anos, por conta de uma economia derrubada em quase 10%. É um retrocesso brutal. Pela primeira vez, teremos trabalhadores recebendo menos que um salário mínimo por mês, por conta do trabalho intermitente. O que o país precisa é recuperar crescimento econômico, recuperar geração de trabalho, recuperar emprego e renda sem a precarização, sem informalidade”, defendeu.

Com informações do Sul 21

 

Print Friendly, PDF & Email
Continue lendo

Notícias

Dia do Trabalhador

Publicado

em

Print Friendly, PDF & Email
Continue lendo

Notícias

Redução da taxa de juros é pauta importante da classe trabalhadora neste 1° de Maio

Publicado

em

Você está aqui: CUTRS | Destaque | Redução da taxa de juros é pauta importante da classe trabalhadora neste 1° de Maio

Redução da taxa de juros é pauta importante da classe trabalhadora neste 1° de Maio

26 abril, sexta-feira, 2024 às 12:33 pmComentários

systemuploadsnews3b39ffdc2c9f883b834-700x460xfit-27d13 600

No dia 1° de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, a CUT e as demais centrais sindicais farão atos políticos e culturais em todo o país para mobilizar a classe trabalhadora em torno de suas pautas que englobam a defesa de direitos, democracia e desenvolvimento econômico para gerar mais empregos e renda à população brasileira.

Uma dessas pautas é a redução da taxa de juros definida pelo Banco Central (BC), a Selic. Usada como controle da inflação, ela serve como referência para todas as outras taxas de juros do país e vem se mantendo em patamares elevados há quase três anos. Atualmente está em 10,75% ao ano e ainda é uma das mais altas do mundo, ainda que o Conselho de Política Monetária (Copom) venha reduzindo a taxa a “a conta-gotas”.

Apesar do discurso de controle da inflação, diversos estudos demonstram que juros altos são péssimos para o desenvolvimento econômico, o que, por consequência, prejudica a população brasileira, em especial as camadas de mais baixa renda. É a classe trabalhadora que sofre pagando juros altos em financiamentos, cartão de crédito e todas as demais operações financeiras.

Além disso, por atrapalhar o crescimento econômico, não permite uma maior geração de empregos.

Outro imenso prejuízo ao país e aos brasileiros é que os juros altos aumentam os preços, encarecem os empréstimos e empurram o consumo para baixo e assim, o comércio fica enfraquecido, a produção diminui e as empresas, sem ter para quem vender deixam de expandir seus negócios, empregando menos trabalhadores.

Pauta dos trabalhadores

A luta contra os juros altos é uma luta do movimento sindical, que ao longo do ano passado fez diversas manifestações contra a política monetária do Banco Central, que é uma instituição independente e presidida pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, que mesmo com aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e queda da inflação em 2023, continuou ‘boicotando’ o atual governo.

A vice-presidenta da CUT Nacional, Juvandia Moreira, que esteve presente nos atos, defende que é preciso reduzir os juros para o país crescer mais.

“O Brasil possui uma das maiores taxas de juros reais de todo o mundo. Isso prejudica a economia, aumenta o endividamento das famílias e do Estado e freia a geração de empregos. Só os bancos e os especuladores financeiros ganham com as altas taxas de juros. Toda a sociedade é prejudicada”, reforça Juvandia, lembrando que taxa de juros alta tende ‘mergulhar’ os trabalhadores em dívidas, com juros impagáveis.

“O problema é que para pagar suas contas e sair da inadimplência, a população precisa de emprego, ter renda e, para isso é preciso baixar a Selic mais rapidamente para que as empresas e o governo federal tenham condições de fazer investimentos”, diz Vivian Machado, técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), da subseção da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT).

Bandeira de luta do 1º de Maio

O ato do 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, será a partir das 10 horas no Estacionamento Oeste da Neo Química Arena (estádio do Corinthians), zona leste da capital de São Paulo. Além do ato político com a presença do presidente Lula, haverá música, diversão e ações de cidadania.

“Por um Brasil mais justo, é tema do 1° de Maio deste ano e para que haja mais justiça social nesse país, eu convido a classe trabalhadora a participar das atividades deste 1º de Maio e exigir a redução da taxa básica de juros, emprego decente, correção da tabela do imposto de renda, a valorização dos serviços e das servidoras e servidores públicos, além de igualdade salarial para quem realiza o mesmo trabalho e aposentadoria digna para quem tanto trabalhou para ajudar o país”, destaca Juvandia Moreira.

Independência do BC – por quê as taxas não baixam?

Embora o presidente Lula (PT) e sua equipe econômica critiquem o índice, o governo federal nada pode fazer porque a Selic é definida pelo Banco Central (BC), que se tornou independente em fevereiro de 2021, após o Congresso Nacional aprovar uma lei que foi sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).

O presidente do Banco Central é escolhido pelo presidente da República e tem mandato de quatro anos. De acordo com a lei, apenas o Senado tem o poder de avaliar a conduta do presidente Campos Neto. Desta forma, é o Senado que pode decidir a permanência dele no cargo. O mandato de Campos Neto, escolhido por Bolsonaro, termina em dezembro deste ano.

A taxa Selic é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), órgão ligado ao BC. A partir de agosto do ano passado, a Selic passou a cair meio por cento a cada 45 dias, saindo de 13,75% para os atuais 10,25%. Mas este ritmo de queda pode diminuir, depois que o presidente do BC, Campos Neto, disse há “incertezas no cenário macroeconômico, principalmente sobre os juros dos Estados Unidos”.

Segundo o Boletim Focus, publicado na terça-feira (23), os juros básicos devem encerrar este ano em 9,50%. No relatório da semana passada, o BC apontava para uma taxa terminal a 9,13% ao ano. Para 2025, a projeção foi a 9,0%, depois de 19 semanas em 8,50%. A próxima reunião do Copom será nos dias 7 e 8 de maio.

O presidente Lula disse na última segunda-feira (22), que não vai mais falar mal do índice, depois de muitas críticas feitas por ele desde que está no cargo. “Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode”, disse, durante o lançamento do programa Acredita, que prevê renegociação de dívidas para Médias Empresas (ME) e Micro e Pequenas Empresas (MEIs), nos mesmos moldes do Desenrola.

Fonte: CUT BRASIL

Print Friendly, PDF & Email
Continue lendo

Notícias

CUT-RS expressa insatisfação com negociações do piso mínimo regional para 2024 e reivindica maior reajuste

Publicado

em

Mesmo com a ausência das federações empresariais, a CUT-RS e as centrais sindicais participaram, nesta terça-feira (23), da última rodada de negociações do Comitê de Negociação do Piso Regional do RS, no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), com a presença do secretário de Trabalho e Desenvolvimento Profissional, Gilmar Sossella.  

Após diversas rodadas de negociações entre sindicatos e representantes do setor empresarial no Rio Grande do Sul, o Fórum das Centrais Sindicais do RS entregou ao secretário um documento com o posicionamento final sobre o processo de reajuste do salário mínimo regional para 2024.

Apesar de o governo do estado ter proporcionado uma estrutura adequada para as negociações, mediadas pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Profissional, as centrais sindicais consideram o resultado insatisfatório.

WhatsApp Image 2024-04-23 at 13.21.44

Comitê de Política de Valorização do Piso Salarial

O governo estadual instituiu, por meio do Decreto Nº 57.502 de março de 2024, um Comitê de Política de Valorização do Piso Salarial, um avanço para a inclusão de categorias de trabalhadores e trabalhadoras sem representação sindical. Entretanto, a negociação foi marcada por desacordos significativos. Apenas na terceira reunião o setor patronal apresentou uma proposta de reajuste de 2,21%, muito abaixo do pedido inicial dos trabalhadores, de 14,82%. Como contraproposta, as centrais sindicais reduziram sua reivindicação para 8,45%, em linha com o reajuste do salário mínimo nacional, porém sem sucesso nas negociações.

No documento o Fórum das Centrais Sindicais destacou vários problemas nas negociações do reajuste do mínimo gaúcho nos últimos anos, incluindo reajustes abaixo da inflação, falta de retroatividade, e atrasos na aprovação e implementação dos reajustes. Esses problemas resultaram em perdas significativas para os trabalhadores, agravadas por aumentos consideráveis no custo da cesta básica.

WhatsApp Image 2024-04-23 at 13.21.40

Diante da falta de consenso, as centrais pediram ao governo do estado que estabeleça o índice de reajuste e encaminhe, em regime de urgência, o projeto de lei à Assembleia Legislativa com os valores nominais para as cinco faixas do Mínimo Regional.

As centrais sindicais também solicitaram que o índice de 8,45% seja considerado e que o governo Leite leve em conta as negociações e convenções coletivas de outros setores econômicos, como o agronegócio, que têm obtido reajustes superiores a 7%.

A CUT-RS espera que o processo de reajuste avance rapidamente para evitar mais perdas aos trabalhadores do estado.

Fonte: CUT-RS

Fotos: Matheus Piccini / CUT-RS

Print Friendly, PDF & Email
Continue lendo

Notícias

Brasil tem o maior número de resgatados do trabalho escravo em 10 anos, mostra CPT

Publicado

em

O Brasil teve, em 2023, o maior número de pessoas resgatadas em situação de trabalho escravo no campo. Os dados foram divulgados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), que contabilizou 2.663 vítimas resgatadas em 251 casos de trabalho escravo denunciados.

O relatório anual Conflitos no Campo Brasil, publicado pela CPT, mostra que os números de casos de trabalho análogo à escravidão identificados e de trabalhadores envolvidos vêm crescendo de maneira consistente desde 2021, quando o número de vítimas resgatadas voltou a ser maior que 1.000 após sete anos.

A CPT aponta que os números crescentes têm relação direta com o aumento de ações de fiscalização realizadas nos últimos três anos, não só no campo como também nas cidades. Ao Brasil de Fato, o frei Xavier Plassat, agente da CPT em Araguaia (TO) e coordenador da campanha “De Olho Aberto para Não Virar Escravo” afirma que os casos ainda estão gravemente subnotificados.

“A gente não tem uma noção clara do tamanho do iceberg. A gente está, através do resgate, enxergando a parte visível do iceberg. Mas o tamanho do que está embaixo não é visível. Daí a necessidade de um trabalho intensificado de sensibilização, de divulgação e informação da população e incentivo à vigilância e à denúncia”, apontou.

“Quanto mais você fiscaliza e resgata, mais suscita o incentivo para novas pessoas se darem conta da situação e denunciarem. O exemplo típico é o trabalho escravo doméstico. Cinco anos atrás quase não se falava, e nos últimos anos está crescendo a uma velocidade impressionante”, complementou Plassat.

Nas atividades rurais, a maior parte dos resgates de mão de obra escravizada foi na cultura de cana-de-açúcar, com 618 trabalhadores. As lavouras permanentes vêm a seguir, com 598 resgates (sendo 302 na do café e 210 na da uva); enquanto as lavouras temporárias tiveram 477 resgates.

Entre os estados brasileiros, Goiás foi o que teve o maior número de trabalhadores retirados do trabalho escravo: foram 699 no total. Minas Gerais (com 472 resgates) e Rio Grande do Sul (323) vieram a seguir. Entre os casos no Rio Grande do Sul destaca-se o das vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton, onde 210 trabalhadores foram resgatados na colheita da uva.

Para Plassat, o governo Bolsonaro agiu e desidratou contra diferentes tipos de fiscalização – entre elas as fiscalizações trabalhistas. Isso se somou a uma paralisia de muitos anos nas contratações de auditores fiscais do trabalho – a categoria está mobilizada desde o início do ano para pressionar o atual governo. Ele defende que um novo concurso para o cargo garanta a distribuição dos profissionais por outras áreas.

Os estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Bahia e Rio Grande do Sul concentram dois terços das ações de fiscalização no país nos últimos três anos. A CPT aponta que estados como Mato Grosso, Piauí, Maranhão e, especialmente, a região amazônica, ainda estão muito abaixo do ideal em número de ações de fiscalização.

“Não será satisfatório [o número de fiscalizações] enquanto não formos capazes de fiscalizar o maior risco associado a várias violações: mineração ilegal, invasão de território, desmatamento, violações graves do ordenamento fundiário, que são geralmente associados também à prática do trabalho escravo”, pontuou Plassat.

Fonte: Brasil de Fato

Print Friendly, PDF & Email
Continue lendo

Facebook

Sindicomerciários Viamão
Sindicomerciários Viamão

Mais vistos

Copyright © SINDICOMERCIÁRIOS
Rua Jorge Kalil Flores, n° 241 – Centro – Viamão-RS
Cep: 94410-230 - Telefone: (051) 3485.3273