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A importância histórica do Dia da Mulher

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Data celebra as lutas e conquistas pelo direito ao voto e pelo fim da discriminação, especialmente no trabalho


O dia 8 de março é celebrado em todo o mundo para reconhecer as conquistas sociais, políticas e culturais das mulheres. O Dia Internacional da Mulher também é uma oportunidade de chamar atenção para a necessidade de acelerar os movimentos em direção à igualdade de direitos e de condições em relação aos homens – algo que ainda deve levar mais cem anos para acontecer, de acordo com um relatório do Fórum Econômico Mundial feito em 2018.

Essa reivindicação tem história. Tudo começou no início do século 20, quando as mulheres se uniram e começaram a ir para a rua exigir o direito de votar e de trabalhar em condições mais dignas.1909

Primeiro Dia da Mulher

O primeiro país a ter um dia nacional da mulher foi os Estados Unidos: 28 de fevereiro de 1909, por sugestão de Theresa Malkiel, educadora…Continuar lendo1910

Conferência Anual das Mulheres

Inspirada pelas americanas, a feminista alemã Luise Zietz propôs o estabelecimento de um dia internacional da mulher durante a Conferência…Continuar lendo1911

Movimento ganha força

Em 1911, a Internacional Socialista decidiu estabelecer um Dia da Mulher para homenagear os movimentos pelos direitos das mulheres e…Continuar lendo1917

Primeira conquista marcante

Em 1917, as mulheres russas tomaram as ruas de Moscou no dia 8 de março para protestar contra a Primeira Guerra Mundial, a escassez de…Continuar lendo1975

Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher foi oficialmente celebrado em 8 de março pela primeira vez por iniciativa da Organização das Nações Unidas…Continuar lendo

Mais do que flores e chocolates

Mas a luta pela igualdade não parou por aí. Até hoje as mulheres continuam demonstrando sua força nas ruas. No ano passado, por exemplo, milhões de mulheres de todo o mundo participaram de mais de 600 passeatas para protestar contra o machismo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e defender seus direitos. Usando as redes sociais, as mulheres iniciaram também os movimentos #MeToo e #TimesUp, que chamam a atenção para o assédio sexual dentro e fora do ambiente de trabalho.

A cada ano, o Dia Internacional da Mulher tem um tema. O de 2018 é o #PressforProgress, movimento global que conclama as mulheres a pressionar a sociedade e o poder público a avançar na igualdade entre os gêneros. Afinal, ainda há muito o que fazer, especialmente no mundo do trabalho. Nesse campo, só haverá igualdade entre os gêneros daqui a 217 anos, de acordo com o Fórum Econômico Mundial.

Mulheres no Brasil

No Brasil, embora as mulheres tenham nível de formação superior ao dos homens, elas ocupam apenas 38% dos cargos gerenciais nas empresas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – em 2011, essa proporção era de 39,5%. Além disso, recebem o equivalente a 76,5% do salário dos homens. Mesmo trabalhando fora, as mulheres dedicam 18 horas por semana aos cuidados com o lar ou com a família (os homens, 10 horas).

51% 
da população

brasileira é mulher

Recebem 
75% do salário

dos homens

18h 
semanais em

trabalho não remunerado

Valorizar o talento das profissionais, porém, pode ser essencial para o sucesso de uma empresa. Uma companhia que tenha 30% de líderes mulheres pode aumentar em 6% a margem líquida de lucro, aponta um estudo da consultoria internacional EY (conteúdo em inglês).Apesar disso, essa mesma pesquisa aponta que quase um terço das companhias no mundo não tem mulheres em sua diretoria ou em posição de gerência e metade não tem executivas em seu quadro (em 60% delas, não há mulheres entre os membros do conselho).

37,8% 
dos cargos gerenciais

são das mulheres

16,9% 
das mulheres 25+

têm ensino superior

7,9% 
dos municípios

têm delegacia da mulher

Em alguns países, a igualdade de gênero está avançando. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, os países mais igualitários do mundo são a Islândia, a Noruega, a Finlândia, Ruanda, a Suécia e a Nicarágua.

Na Islândia, as mulheres têm tanta influência política quanto os homens – e salários semelhantes. Já na Nicarágua, as mulheres conquistaram a igualdade em postos ministeriais, e o país tem uma das mais altas proporções do mundo de mulheres entre seus parlamentares (46%). No Brasil, apesar de serem 51% da população, as mulheres ocupam apenas 10,5% das cadeiras na Câmara dos Deputados e 16% das do Senado Federal, segundo a Folha de S.Paulo.

A educação é o campo em que a igualdade de gênero está mais perto no mundo – e pode ser alcançada em 2030, aponta o Fórum Econômico Mundial, que ressalta também o progresso para alcançar a paridade também na política.

Fonte: Viva a Longvidade

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