Connect with us

Notícias

Assembleia dos movimentos sociais no FST define luta contra golpismo e em defesa da democracia

Publicado

em

DSC_3740

Em assembleia ocorrida no final da manhã deste sábado (23), último dia do Fórum Social Temático (FST), centenas de militantes de movimentos sociais aprovaram por consenso uma carta de compromissos gerais e específicos, com destaque para a luta contra o golpismo e em defesa da democracia, bem como uma jornada de mobilizações para o próximo período. O encontro foi realizado no auditório Araújo Viana e coordenado por três mulheres: Vitalina Gonçalves, secretária de finanças da CUT-RS; Eremi Melo, secretária-geral da CTB-RS; e Suelen Aires Gonçalves, representante do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM).

“Nós, todas e todos, dos movimentos sociais, das mais diferentes matizes, queremos aprovar a nossa carta e a nossa jornada de luta. Por isso, em nenhum lugar do mundo, vai ter golpe. Vai ter luta”, foi o texto lido por Suelen e repetido com força por homens e mulheres que participaram da assembléia, encerrando em grande estilo o FST que marcou os 15 anos do Fórum Social Mundial, promovido pela primeira vez em 2001, na capital gaúcha.

O documento final da carta e as moções aprovadas serão disponibilizados na próxima terça-feira (26) no site do FST.

DSC_3900

Compromissos assumidos

A assembléia começou com a leitura de um texto-base da carta, construído de forma coletiva por várias entidades. Em seguida, houve 20 manifestações de participantes, por ordem de inscrição, que apresentam adendos e moções para aprovação. Os principais temas abordados foram democracia, educação pública e popular, economia solidária, saúde, luta anti-manicomial, direitos dos trabalhadores, das trabalhadoras, das mulheres, dos negros, das negras, da juventude, da população LGBT, indígenas, quilombolas, luta do povo palestino, luta pela democratização da comunicação, mobilidade urbana, direito à moradia, meio ambiente, entre outros.

Letícia

O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, defendeu a realização de auditoria nas dívidas dos países, a exemplo do Equador, para verificar as condições em que foram contratadas. “É uma questão complexa e deve ser um compromisso de luta de todos os movimentos sociais”, conclamou.

Ele propôs que no próximo dia 1º de maio sejam organizados atos unitários contra o golpismo e em defesa da democracia. “Para nós, a democracia é um valor. Já para o capitalista é um empecilho porque o que ele quer é ganhar dinheiro”, destacou Claudir.

DSC_3816

A diretora da CUT Nacional, Contracs e Semapi-RS, Mara Feltes, usou a palavra para pedir a aprovação de uma moção de repúdio  “às criminosas ações antissindicais e constantes atropelos à legislação por parte das transnacionais Wal Mart e Mc Donald’s, que vêm precarizando as relações de trabalho, com enorme prejuízo não só para os salários e direitos, como também para a saúde e segurança dos trabalhadores e das trabalhadoras de suas unidades”.

“Os participantes da oficina reivindicam maior fiscalização do Estado e maior rigor na apuração das denúncias, realizadas por diversas entidades sindicais, a fim de que a justiça prevaleça sobre a impunidade e que os direitos dos trabalhadores em todo o Brasil e no mundo sejam respeitados e garantidos, sem que as políticas das empresas possam se sobressair sobre as legislações locais, estaduais, nacionais e internacionais”, destaca o texto lido por Mara.

DSC_3766

O secretário de Meio Ambiente da CUT-RS, Paulo Farias, alertou para a tragédia ambiental de Mariana (MG) e apresentou uma moção a ser enviada ao governador Fernando Pimentel e à presidenta Dilma, cobrando mais ações do poder público para fiscalizar e responsabilizar criminalmente as mineradoras Samarco, Vale e BHP.

Farias propôs também o envio de uma carta ao Papa Francisco, que tem se manifestado em favor do meio ambiente. “Nós não podemos dar trégua ao capital e deixar que esse crime em Mariana caia no esquecimento”, disse Farias.

DSC_3786

Vários oradores ressaltaram a necessidade de defesa da manutenção dos mandatos de governantes eleitos democraticamente no Brasil e na América Latina. “Não vai ter golpe, vai ter luta”, enfatizaram.

Boaventura presente

O professor e sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, da Universidade de Coimbra e da Universidade Popular dos Movimentos Sociais (Upms), fez também uma saudação aos movimentos sociais durante a assembleia. “Foi uma semana emocionante”, disse. “Saímos daqui com muito mais força, mais seguros dessa força e mais conscientes dos perigos e das dificuldades, dos obstáculos e dos inimigos contra quem temos que lutar”, pontuou.

Boaventura, que participa ativamente desde o 1º FSM, fez um balanço desses 15 anos. Para ele, o FSM surgiu em um tempo de esperança. “Estávamos no único continente onde era possível se falar em socialismo no século 21”, disse ao se referir à onda de eleições de governos democráticos e progressistas que ocorreu na América Latina no início do século. Ele destacou que uma das vitórias do FSM foi sustentar e articular os movimentos sociais que foram a base das políticas sociais desses países.

DSC_3864

O sociólogo avaliou também que em 2001 “fazíamos lutas ofensivas”, um contraponto ao Fórum Econômico de Davos, buscando construir uma simetria de forças entre o mundo real, neoliberal, e o “outro mundo possível”. Essa simetria não se sustentou: “Em 2016 fazemos lutas defensivas”, frisou. “Não se fala hoje em socialismo, mas em democracia e contra o golpismo”.

Ele observou que, depois que os movimentos populares chegaram ao poder, “concluíram que tinham um amigo no governo e descansaram”. Para Boaventura, “é preciso defender, mas a melhor maneira de defender é atacar”. E arrematou: “Não podemos deixar que nos esqueçam. Nós não podemos nos esquecer de nós próprios”.

O português elogiou a proposta defendida pelo presidente da CUT-RS pela realização de auditorias nas dívidas dos países. “Na Grécia não avançou, mas evoluiu no Equador”, salientou. Conforme ele, “foram os ataques à Síria e à Líbia que promoveram essa avalanche de migrações”.

“Lutai com solidariedade”, apontou Boaventura, que voltou a pregar mais união na esquerda. “Não temos ainda unidade suficiente entre nós”. Ele alertou que “a rua não é nossa” diante das iniciativas da direita em disputar o mesmo espaço. Ao final, fez um apelo aos movimentos “contra as lutas mesquinhas” pelo poder. “Se formos fortes, a luta será forte, concluiu.

Racismo e violência

Vitalina, Eremi e Suelen condenaram na assembléia o episódio de racismo, ocorrido na quinta-feira (21), quando um palestrante negro de Pernambuco foi abordado pela Brigada Militar por “atitude suspeita”. Graças à reação de populares, os policiais desistiram de levá-lo para uma delegacia.

Elas também denunciaram a agressão sofrida por uma mulher durante a marcha de abertura. “A violência contra a mulher não é o mundo que a gente quer”, reagiram os participantes.

DSC_3856

Rumo ao Canadá

Antes do encerramento da assembléia, Carminda Mac Lorin, integrante do Fórum Social Mundial 2016, que ocorre em agosto em Montreal, no Canadá, fez um chamado à participação no evento. “O FSM é um momento de fazer convergências e temos que nos unir. Juntos e juntas, outro mundo é possível”, ressaltou. “Sigamos com os sonhos coletivos do FSM”.

DSC_3884

Uma faixa com os dizeres “FSM 2018 em Cuba” foi estendida no final por vários militantes em frente ao palco.

Cuba

Fonte: CUT-RS

Print Friendly, PDF & Email
Continue lendo

Notícias

Brasil tem o maior número de resgatados do trabalho escravo em 10 anos, mostra CPT

Publicado

em

O Brasil teve, em 2023, o maior número de pessoas resgatadas em situação de trabalho escravo no campo. Os dados foram divulgados pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), que contabilizou 2.663 vítimas resgatadas em 251 casos de trabalho escravo denunciados.

O relatório anual Conflitos no Campo Brasil, publicado pela CPT, mostra que os números de casos de trabalho análogo à escravidão identificados e de trabalhadores envolvidos vêm crescendo de maneira consistente desde 2021, quando o número de vítimas resgatadas voltou a ser maior que 1.000 após sete anos.

A CPT aponta que os números crescentes têm relação direta com o aumento de ações de fiscalização realizadas nos últimos três anos, não só no campo como também nas cidades. Ao Brasil de Fato, o frei Xavier Plassat, agente da CPT em Araguaia (TO) e coordenador da campanha “De Olho Aberto para Não Virar Escravo” afirma que os casos ainda estão gravemente subnotificados.

“A gente não tem uma noção clara do tamanho do iceberg. A gente está, através do resgate, enxergando a parte visível do iceberg. Mas o tamanho do que está embaixo não é visível. Daí a necessidade de um trabalho intensificado de sensibilização, de divulgação e informação da população e incentivo à vigilância e à denúncia”, apontou.

“Quanto mais você fiscaliza e resgata, mais suscita o incentivo para novas pessoas se darem conta da situação e denunciarem. O exemplo típico é o trabalho escravo doméstico. Cinco anos atrás quase não se falava, e nos últimos anos está crescendo a uma velocidade impressionante”, complementou Plassat.

Nas atividades rurais, a maior parte dos resgates de mão de obra escravizada foi na cultura de cana-de-açúcar, com 618 trabalhadores. As lavouras permanentes vêm a seguir, com 598 resgates (sendo 302 na do café e 210 na da uva); enquanto as lavouras temporárias tiveram 477 resgates.

Entre os estados brasileiros, Goiás foi o que teve o maior número de trabalhadores retirados do trabalho escravo: foram 699 no total. Minas Gerais (com 472 resgates) e Rio Grande do Sul (323) vieram a seguir. Entre os casos no Rio Grande do Sul destaca-se o das vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton, onde 210 trabalhadores foram resgatados na colheita da uva.

Para Plassat, o governo Bolsonaro agiu e desidratou contra diferentes tipos de fiscalização – entre elas as fiscalizações trabalhistas. Isso se somou a uma paralisia de muitos anos nas contratações de auditores fiscais do trabalho – a categoria está mobilizada desde o início do ano para pressionar o atual governo. Ele defende que um novo concurso para o cargo garanta a distribuição dos profissionais por outras áreas.

Os estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Bahia e Rio Grande do Sul concentram dois terços das ações de fiscalização no país nos últimos três anos. A CPT aponta que estados como Mato Grosso, Piauí, Maranhão e, especialmente, a região amazônica, ainda estão muito abaixo do ideal em número de ações de fiscalização.

“Não será satisfatório [o número de fiscalizações] enquanto não formos capazes de fiscalizar o maior risco associado a várias violações: mineração ilegal, invasão de território, desmatamento, violações graves do ordenamento fundiário, que são geralmente associados também à prática do trabalho escravo”, pontuou Plassat.

Fonte: Brasil de Fato

Print Friendly, PDF & Email
Continue lendo

Notícias

Campanha “Se renda à infância” incentiva destinação de Imposto de Renda à proteção de crianças e adolescentes

Publicado

em

Pessoas físicas e jurídicas podem destinar parte do Imposto de Renda para o financiamento de programas e projetos de promoção de direitos de crianças e adolescentes. A campanha “Se renda à infância 2024”, desenvolvida pelo CNJ em parceria com a Receita Federal, incentiva cidadãos a apoairem essa causa. A iniciativa não gera custos para o contribuinte, pois o valor destinado é parte do montante devido à Receita Federal.

Combate efetivo ao trabalho infantil 

A campanha está em sua quarta edição e conta com o apoio da Justiça do Trabalho gaúcha. A juíza Aline Fagundes, gestora regional do Programa de Combate ao Trabalho Infantil, ressalta que é necessário combinar medidas que impeçam a tomada de mão de obra em idade precoce com ações que ofereçam alternativas eficazes e saudáveis. “A ação isolada de proibição do trabalho da criança é de baixa eficácia, pois a vítima acaba precisando voltar a essas atividades na busca pela sobrevivência”, pondera. A magistrada acrescenta que  a campanha “Se Renda à Infância” fortalece entidades que atuam na construção de uma estrutura capaz de assegurar um ambiente propício ao desenvolvimento das crianças e adolescentes. “Além do mais, é uma oportunidade de tornar-se ator dessa causa tão especial”, observa. 

Saiba como participar

Para participar, basta fazer a destinação no momento de preencher a declaração do Imposto de Renda, até 31 de maio. O procedimento é simples. Ao preencher o formulário, é preciso clicar em “Doações Diretamente na Declaração”; em seguida, selecionar as abas “Criança e Adolescente” e “Novo”. Agora, é o momento de escolher o fundo que receberá a doação. O contribuinte pode selecionar entre fundo municipal, estadual ou nacional a quem deseja doar e o respectivo percentual.

Nesse caso, quando a doação é feita dentro da declaração de Imposto de Renda, o limite máximo é de 3% sobre o imposto devido para cada fundo, que são dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Pessoa Idosa. Não é preciso calcular nada, porque o programa da Receita Federal efetua as somas disponíveis e calcula automaticamente.

O último passo é, no momento de enviar a declaração, imprimir e pagar o Darf, que é o Documento de Arrecadação de Receitas Federais, para cada destinação informada. Isso no caso de o contribuinte ter indicado dois fundos. Os valores pagos por meio do Darf depois serão compensados e o contribuinte não pagará nada além do seu imposto devido.

Ou seja, os recursos destinados aos fundos são descontados do total do imposto devido. Se o contribuinte tiver imposto a pagar, o percentual que ele indicou será subtraído do saldo devedor. Já se tiver direito à restituição, o total que destinou para doação será somado ao valor a ser recebido.

É bom lembrar que a doação aos fundos só pode ser acessada por quem preenche a declaração no modelo completo. Se a opção for pela declaração simplificada, não é possível doar qualquer percentual.

Fiscalização

Os valores recebidos pelos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente são administrados pelos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente – colegiados com a participação do Executivo e de membros da sociedade civil. Cabe a esses conselhos a destinação dos recursos para os projetos das instituições sociais.

A fiscalização, o controle e a prestação de contas para a sociedade dos recursos destinados à campanha “Se Renda à Infância” também estão a cargo dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, nos níveis nacional, estaduais, distritais ou municipais, dos Tribunais de Contas e do Ministério Público.

Iniciativa

O CNJ promove a campanha “Se Renda à Infância” desde 2021 para incentivar a realização de projetos voltados à promoção de direitos e cidadania de crianças e adolescentes, especialmente aqueles em situação de risco e vulnerabilidade, como por exemplo, em medida protetiva de acolhimento ou em cumprimento de medidas socioeducativa. A campanha “Se Renda à Infância 2024” é vinculada ao Pacto Nacional pela Primeira Infância.

Fim do corpo da notícia.

Fonte: Secom/TRT-4 com informações do CNJ

Print Friendly, PDF & Email
Continue lendo

Notícias

Pela segunda vez, governo Eduardo Leite propõe aumento no ICMS

Publicado

em

A PL 97/2024 propõe aumento do ICMS para 19% foi  enviada para a Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (11). O governador Eduardo Leite se reuniu com empresários e deputados estaduais para apresentar a proposta antes. Se for aprovado, o texto do projeto prevê um aumento na alíquota modal, passando de 17% para 19%.

O governo Eduardo Leite continua com um projeto para aumentar os impostos do povo gaúcho. A proposta também acompanha medidas que não conversam com a população. Mesmo com estudos e dados que contestam os argumentos do Executivo sobre o aumento dos impostos, apresentados por representantes da Fiergs, Federasul, Fecomércio e CDL, a medida segue em andamento e foi enviada à Assembleia Legislativa.

Essa é a segunda vez que uma proposta de aumento foi anunciada pelo governo. A primeira foi em novembro de 2023, quando o ajuste final seria de 19,5%, mas o projeto foi retirado após encontrar resistência dos deputados. Apesar disso, o governo segue insistindo no aumento dos impostos.

Nota da CUT-RS repudia o aumento de impostos pelo governo Eduardo Leite

nota da cut-rs 9

Desde o primeiro dia de governo, Eduardo Leite tem feito de tudo para transferir o peso da crise econômica do RS para os trabalhadores e trabalhadoras. Tratou as políticas públicas e os servidores a pão e água, sequer poupou os servidores aposentados e pensionistas que depois de uma vida de trabalho padecem desde 2019 com uma drástica redução nos seus benefícios, ocasionada pelo aumento da alíquota de contribuição previdenciária. Liquidou o patrimônio público com privatizações espúrias, sob o pretexto de sanear as finanças públicas.

Como resultado, transformou uma empresa pública de referência em uma das piores empresas de energia elétrica do país, a Equatorial Energia. O fato é que o Rio Grande do Sul nunca esteve tão à deriva como agora. Não há nenhuma obra de infraestrutura relevante, os investimentos produtivos estão se afastando do RS, e a crise nas áreas de educação e saúde é visível. Na verdade, Eduardo Leite usa a “falta de receita” para justificar o fracasso de suas políticas neoliberais ultrapassadas, que por onde passa deixa um rastro de empobrecimento, desemprego, aumento da desigualdade e enfraquecimento da capacidade do estado de garantir desenvolvimento e bem-estar para seu povo.

Em novembro do ano passado, o governador Eduardo Leite enviou para a Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 534/2023, aumentando a alíquota do ICMS de 17% para 19,5%. Temendo uma derrota, retirou o projeto da pauta e, em seguida, editou cinco decretos que aumentam o custo dos produtores e das indústrias. Após ser derrotado na Assembleia Legislativa na tarde desta terça-feira (26), o governador Eduardo Leite (PSDB) recorreu às entidades patronais, que concordaram em aceitar o aumento na alíquota do ICMS de 17% para 19,5%, conforme o plano original do Piratini.

Para Eduardo Leite, que se diz um governador de diálogo, a sociedade gaúcha é composta apenas por entidades patronais. Os trabalhadores são excluídos e suas vozes silenciadas. Esse é o modelo de diálogo do PSDB, que custou caro para o Brasil e agora coloca o RS no isolamento e no precipício.

As receitas do ICMS, principal fonte de arrecadação do governo, estão em franco crescimento. Comparado com o ano passado, o ICMS registra um crescimento real de 19,05%, segundo estudo do DIEESE. Sistematicamente a dívida do estado do RS vem sendo utilizada para justificar arrocho salarial, ataque aos direitos dos servidores, diminuição de recursos para políticas públicas e pouco investimento em infraestrutura. As sucessivas negociações junto ao governo federal, desde Antonio Brito, se mostraram desastrosas.

Queremos ser ouvidos para defender junto ao governador Eduardo Leite que é possível alavancar o crescimento econômico do RS com medidas mais eficazes. Queremos ser ouvidos para afirmar que a matriz produtiva do RS tem potencial para se destacar no cenário nacional e internacional. A melhor forma de aumentar as receitas públicas é através do crescimento econômico, aumento da geração de empregos, expansão do consumo e um combate rigoroso à sonegação fiscal. O caminho adotado pela elevação linear do ICMS pode aumentar o custo de vida dos gaúchos e beneficiar apenas o empresariado que repassarão imediatamente os custos para os produtos e ficarão com as isenções fiscais intactas. É inaceitável que os deputados estaduais continuem validando projetos do Piratini que condenam o RS a crescer como rabo de matungo, sempre para baixo.

Fonte: CUT-RS

Print Friendly, PDF & Email
Continue lendo

Notícias

Campanha Salarial 2024 – Bora Lutar pro Salário Melhorar

Publicado

em

✊🏼 Chegou a hora de valorizar o comerciário e a comerciária, mas essa luta depende da força da nossa união, com a categoria apoiando e participando junto do sindicato.

👋🏼 Nossa luta é por reajuste nos salários com aumento real, acima da inflação (INPC+AUMENTO REAL), além da manutenção e ampliação de direitos da Convenção Coletiva de Trabalho, a CCT. São essas conquistas que a Lei trabalhista não garante, elas não caíram do céu nem foram bondade do patrão: só existem por causa do trabalho do sindicato a teu favor.

▶ Se liga! Nossas principais reivindicações

🟢 Reajuste salarial acima da inflação e aumento real nos pisos.

🟢 Adicional por tempo de serviço: anuênio (1%), triênio (4%) e quinquênio (8%).

🟢 Auxílios: Auxílio-estudante; Auxílio-funeral; Auxílio-transporte; Auxílio-refeição; Auxílio-farmácia; Auxílio-creche.

🟢 Bônus no Dia do Comerciário e da Comerciária (30 de outubro).

🟢 Licença Maternidade de 180 dias e Licença Paternidade de 20 dias.

🟢 Fim do Banco de Horas.

🟢 Trabalho igual, salário igual, entre homens e mulheres.

🟢 Fim do Contrato Intermitente, que legaliza o absurdo que é pagamento de salário inferior ao salário mínimo.

🚨 Bora! Quem sabe faz a hora, e a nossa é já! Chegou o momento da categoria comerciária ser valorizada, mas isso só será possível com união e mobilização junto do Sindicato. Faça parte, participe e apoie a campanha salarial 2024.

Print Friendly, PDF & Email
Continue lendo

Facebook

Sindicomerciários Viamão
Sindicomerciários Viamão

Mais vistos

Copyright © SINDICOMERCIÁRIOS
Rua Jorge Kalil Flores, n° 241 – Centro – Viamão-RS
Cep: 94410-230 - Telefone: (051) 3485.3273