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Atos unificados por Lula Livre e em defesa da democracia e dos direitos marcarão 1º de Maio no Brasil

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A CUT realizará em conjunto com as maiores centrais sindicais do Brasil – Força Sindical, CTB, NCST, UGT, CSB e Intersindical -, e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo atos em diversas capitais do país, em comemoração ao Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, neste 1º de Maio da resistência.

A principal atividade, em Curitiba, será um ato unificado, o primeiro desde a redemocratização do Brasil, que contará com a participação dos presidentes das centrais, representantes dos movimentos sociais e parlamentares. A capital paranaense foi escolhida por ser o local onde o ex-presidente Lula é mantido como preso político, desde o dia 7 de abril.

Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, será um 1º de Maio histórico. “Ao decidir fazer um ato unificado, as centrais reconhecem que Lula é o maior símbolo da luta da classe trabalhadora por direitos”.

O ato unificado da CUT e as demais centrais é também um recado aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras e do exterior, de que o 1º de Maio não é simplesmente Lula Livre, é a defesa de direitos e a soberania nacional, diz Vagner.

“A CUT entende que defender os direitos dos trabalhadores é ter Lula Livre e candidato à presidência, para que possamos eleger um presidente que revogue a reforma trabalhista, que tira os direitos de trabalhadores e trabalhadoras, que resgate nossos direitos sociais e trabalhistas. Por isso, o mote deste 1º de Maio é ‘Em Defesa dos Direitos e por Lula Livre’”, explica o presidente da CUT.

“Lula precisa ser nosso presidente porque ele é um instrumento de defesa dos direitos dos trabalhadores”, ressalta.

Além de solidariedade ao ex-presidente, os sindicalistas defenderão a liberdade de Lula e pautas comuns, de interesse da classe trabalhadora, como uma política econômica de geração de empregos e renda, seguridade e previdência social, o fim da lei do congelamento de gastos, a continuidade do financiamento sindical e, também, a revogação da reforma Trabalhista.

Para o dirigente, a liberdade de Lula é também garantir a defesa das empresas públicas que estão sendo sucateadas e vendidas, como são os casos da Eletrobras e da Petrobras.

“Queremos que os valores com a venda do pré-sal sejam destinados à saúde e educação, como estava previsto nos governos Lula e Dilma”, diz Vagner.

Confira os atos no 1º de Maio já confirmados

Em Porto Alegre, o ato unificado das centrais sindicais e movimentos sociais será junto ao Espelho D’água, no Parque da Redenção, às 10h. Haverá também apresentações culturais com Nei Lisboa, Raul Ellwanger, Grupo Unamérica e outros artistas.

Ato unificado 1º de Maio

Em Curitiba, o 1º de Maio contará com a presença de artistas, que se apresentação a partir das 14h na Praça Santos Andrade (Praça da Democracia). Às 16h, haverá o ato político com a presença dos presidentes das centrais sindicais, representantes dos movimentos populares e parlamentares.

Em Maceió, Alagoas, o ato em defesa de direitos, democracia e Lula Livre será pela manhã, às 8h30, no Posto 7, na Jatiúca, com a participação da CUT, frentes Brasil Popular e Povo sem Medo  e as centrais sindicais CSP, Conlutas, Nova Central e CTB.

Em Macapá, Amapá, será realizada uma vigília com ato Público em Defesa da Democracia da Constituição e da Liberdade de Lula, às 9h, na sede da CUT, na Avenida  Manoel da Nóbrega,537 , no bairro Laguinho

No Amazonas, Manaus o ato será a partir das 15h, na esquina da Sete de Setembro com Avenida Eduardo Ribeiro.

Em Fortaleza, Ceará , o local de encontro dos trabalhadores e trabalhadoras será o  Centro Poliesportivo de Parangaba, na Avenida General Osório de Paiva, Bairro Parangaba, onde a partir das 15h começa o ato público que reunirá as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, CUT-CE, CTB-CE e Intersindical-CE.

No local, haverá ainda, às 9h, o Lançamento Estadual do Congresso do Povo – Pela Revogação das Medidas Conservadoras do Governo Temer! Em Defesa da Soberania Nacional! Contra o Fascismo.

No Distrito Federal, os trabalhadores e trabalhadoras se reunirão às 9h, no estacionamento entre a Funarte a Torre de TV. Haverá debate político com as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e CUT-DF, além de apresentações culturais e atividades para as crianças, com o samba da Tapera.

Em Goiânia, Goiás, a manifestação será na Praça Universitária. A abertura será às 14h, com a banda Sã Consciência, além de rodas de conversa, oficina, exibição de curtas-metragem, com curadoria de Benedito Ferreira.

No Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, a manifestação por Lula Inocente, será às 17h, na esquina da Afonso Pena com 14 de Julho. O evento tem o apoio da CUT, FETEMS, UGT, Nova Central, CTB, Fórum dos Servidores de MS, SIMTEDS, além de sindicatos e federações filiados a CUT.

No Rio de Janeiro, a concentração está marcada na Praça XV(próximo a Rua do Mercado) às 14h. Haverá um esquete com o grupo Emergência Teatral. Em seguida começa a batucada com o Bloco da Democracia e caminhada pelo Boulevard Olímpico até a Praça Mauá.

Em São Paulo, a manifestação será na Praça da República, a partir do meio dia. Este ano, o evento é realizado pela CUT, CTB, Intersindical e movimentos que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Entre as atrações confirmadas estão a banda Liniker e os Caramelows, que mescla black music e soul e é encabeçada pela cantora trans Liniker; a rapper Preta Rara, a sambista Leci Brandão.

Além deles, se apresentam o grupo Mistura Popular, a ala de samba Unidos de Santa Bárbara, o compositor e intérprete de grandes escolas de samba, André Ricardo, e os cantores e intérpretes do carnaval em 2018 pela escola de samba Paraíso do Tuiuti, Grazzi Brasil e Celsinho Mody.

Fonte: CUT RS

 

 

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FECOSUL e Sindicomerciários cobram esclarecimentos do Grupo Carrefour sobre fechamento de lojas no RS

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A Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul (FECOSUL) e os sindicatos de comerciários do RS cobraram explicações do Grupo Carrefour em reunião virtual realizada na manhã desta segunda-feira, 04/12. O encontro contou com a participação do Diretor de Recursos Humanos da empresa, Alberto Lacerda, e foi marcado pelo descontentamento em relação ao anúncio, divulgado pela imprensa, do fechamento das lojas Nacional Supermercados no Rio Grande do Sul.

O presidente da FECOSUL, Guiomar Vidor, expressou a indignação dos sindicatos e dos mais de 2.300 trabalhadores impactados diretamente pela decisão. Segundo Vidor, a falta de diálogo prévio com as entidades representativas demonstra uma postura desrespeitosa por parte do Grupo Carrefour em relação aos funcionários, que contribuíram ao longo dos anos para o sucesso da rede varejista no estado.

Impactos no RS e no Brasil

A decisão abrange o encerramento das atividades das marcas Nacional e Bom Preço em todo o Brasil, totalizando 64 lojas e mais de 4.500 trabalhadores afetados. No Rio Grande do Sul, serão fechadas 39 unidades, impactando 2.365 empregados distribuídos em diversas regiões do estado. O Grupo Carrefour Brasil manterá suas operações com as bandeiras Carrefour, Atacadão e Sam’s Club.

Negociações e pedido de reconsideração

Durante a reunião, Guiomar Vidor solicitou que o Grupo Carrefour reconsidere a decisão de venda e fechamento das lojas. Caso a decisão seja irreversível, a FECOSUL propôs que a empresa priorize a venda das unidades para outras redes do setor, com cláusulas que garantam a manutenção dos empregos ou deem preferência aos atuais funcionários na contratação pelas novas gestões.

Qualquer medida concreta, segundo a empresa, dependerá de uma manifestação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), esperada para o início do próximo ano. Ele também garantiu que nenhuma ação será implementada antes do fim de 2024.

Ações futuras

A FECOSUL já estuda medidas jurídicas e negociações coletivas para garantir os direitos dos trabalhadores, incluindo possíveis indenizações adicionais para os empregados afetados por esta demissão coletiva.

“Se a decisão do grupo for mantida, faremos o que for necessário para assegurar que os direitos da categoria sejam respeitados e que medidas compensatórias sejam aplicadas,” afirmou Vidor ao final da reunião.

As discussões entre as partes continuarão após a manifestação do CADE, em busca de soluções que minimizem os impactos sociais e econômicos dessa decisão abrupta no estado.

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Conselho de representantes da FECOSUL planeja 2025 com campanha salarial e luta pelo fim da escala 6×1

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Nos dias 27 e 28 de novembro, a sede da FECOSUL recebeu os sindicatos filiados para um importante encontro. O Conselho de Representantes reuniu-se para avaliar as ações realizadas em 2024 e traçar estratégias para 2025. O evento contou com momentos de reflexão, homenagens e planejamento para enfrentar os desafios do próximo ano.

Guiomar Vidor, presidente da FECOSUL, abriu o encontro com uma homenagem a José Carlos Schulte, ex-presidente da entidade de 1984 a 2002, falecido em 29 de setembro deste ano. Vidor destacou o legado de Schulte e contextualizou os desafios políticos que a classe trabalhadora enfrentará até as eleições de 2026, marcadas pelo embate entre forças progressistas e a extrema-direita. “Estamos diante de um cenário que exige organização e luta para barrar retrocessos e assegurar direitos conquistados”, afirmou.

Balanço de 2024: Conquistas e Resiliência

Apesar das adversidades, incluindo calamidades que impactaram o estado, as negociações coletivas de 2024 foram avaliadas positivamente. A maioria das categorias conquistou reajustes salariais acima da inflação e avanços em direitos trabalhistas. Essa avaliação reforçou a capacidade de organização e resistência dos sindicatos filiados, mesmo em um cenário desafiador.

Campanha Salarial 2025

O assessor de comunicação da FECOSUL, jornalista Clomar Porto, apresentou a marca da Campanha Salarial de 2025, cujo lema será divulgado em breve. A campanha, que será lançada oficialmente em março, terá como foco principal a valorização da categoria comerciária, com ações que engajem trabalhadores de todo o estado. A definição do local de lançamento será anunciada pela direção da FECOSUL nos próximos meses.

Luta pelo Fim da Escala 6×1

Uma das principais pautas discutidas foi a luta pelo fim da escala 6×1, que afeta diretamente os trabalhadores do comércio e serviços. Os representantes das entidades filiadas enfatizaram a urgência de uma escala de trabalho mais digna, com ao menos dois dias consecutivos de descanso após cinco dias de trabalho.

Segundo Guiomar Vidor, a FECOSUL liderará uma campanha estadual para pressionar pela aprovação de uma legislação que permita a mudança na escala de trabalho, além de reduzir a jornada semanal sem diminuição de salários. “Essa é uma demanda essencial para a qualidade de vida dos trabalhadores e suas famílias”, pontuou o presidente.

Perspectivas para 2025

O encontro encerrou-se em clima de otimismo, com os dirigentes confiantes de que 2025 será marcado por importantes lutas e conquistas para os trabalhadores comerciários. O espírito de união e determinação demonstrado pelos participantes fortalece a expectativa de um ano ainda mais produtivo para a classe trabalhadora.

A FECOSUL reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos trabalhistas e com a construção de um futuro mais justo e igualitário para todos os comerciários do estado.

Fonte: Fecosul

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Carta Aberta da CNTC pelo fim da escala 6×1

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A redução da jornada de trabalho é um tema que a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (CNTC) defende com firmeza e em alinhamento com os anseios da classe trabalhadora no Brasil. Em vários países, essa medida já foi imposta com benefícios concretos tanto para os trabalhadores quanto para as empresas. Agora, com a tramitação no Congresso Nacional da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 4×3, popularmente conhecida como “PEC 6×1”, afirmamos que o Brasil tem uma oportunidade histórica de avanço nessa pauta.

De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta estabelece uma escala de trabalho de quatro dias consecutivos seguidos por três de descanso, sem redução salarial. Para a CNTC, esse modelo pode representar um avanço significativo, mas apenas acompanhado de ajustes na legislação trabalhista e no funcionamento das relações de trabalho.

A CNTC entende que a redução da jornada só será eficaz se enfrentarmos práticas que, na realidade, desvirtuam os direitos trabalhistas, como o banco de horas e as horas extras. A partir da aprovação da Lei nº 13.467/2017, que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), as empresas podem implementar bancos de horas diretamente com os empregados, sem a intermediação dos sindicatos.

Essa prática coloca o trabalhador em desvantagens. Ao negociar diretamente com o empregador, que detém o poder de demitir, o trabalhador acaba concordando com condições que, muitas vezes, não são as melhores para ele. Essa relação desequilibrada precisa ser corrigida.

Jornadas de trabalho excessivas têm impactos graves na saúde mental e física do trabalhador. A CNTC, que representa mais de 12 milhões trabalhadores dos setores do comércio, bens e serviços em todo o país, acompanha relatos de trabalhadores que passam mais de 12 horas diárias entre trabalho e deslocamento. Essa rotina extenuante aumenta os casos de doenças como ansiedade, depressão e burnout, além de comprometer o convívio familiar e as oportunidades de qualificação profissional.

Para as mulheres, a situação é ainda mais delicada. A tripla jornada — trabalho remunerado, cuidados domésticos e educação dos filhos — faz com que muitas enfrentem condições desumanas. Sem creches acessíveis e transporte público eficiente, a qualidade de vida fica comprometida.

A CNTC acredita que o PEC 4×3 é um passo importante, mas não o suficiente. Qualquer mudança significativa na jornada de trabalho precisa ser amplamente debatida com a participação ativa das entidades sindicais, federações e confederações. São essas organizações que têm legitimidade e experiência para representar os interesses dos trabalhadores.

Além disso, a reforma trabalhista de 2017 precisa ser revisada. Na avaliação da CNTC, ela retirou direitos essenciais, enfraqueceu a negociação coletiva e deu margem a abusos, favorecendo o capital em detrimento do bem-estar da classe trabalhadora.

A CNTC reafirma seu compromisso com uma sociedade mais justa e equilibrada, onde o trabalhador tenha direito a uma jornada que respeite sua saúde, sua família e sua dignidade. A redução da jornada é uma questão de justiça social, e estamos certos de lutar por essa causa.

Redução de jornada já! Direitos respeitados já! Juntos, podemos construir um futuro onde o bem-estar das pessoas estejam no centro das decisões.

Atenciosamente,

Luiz Carlos Motta

Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC)

SUBSCREVEM O PRESENTE DOCUMENTO AS SEGUINTES FEDERAÇÕES:

  1. Federação Nacional do Técnicos de Segurança do Trabalho – FENATEST
  2. Federação Nacional dos Empregados Vendedores, Viajantes do Comércio e Propagandista de Produtos Farmacêuticos – FENAVENPRO
  3. Federação Nacional das Secretárias e Secretários – FENASSEC
  4. Federação Nacional dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo – FETRAMICO
  5. Federação Nacional dos Empregados em Postos de Serviços Combustiveis Derivados de Petróleo – FENEPOSPETRO
  6. Federação dos Empregados no Comércio De Bens e Serviços do Norte e do Nordeste – FECONESTE
  7. Federação dos Empregados no Comércio dos Estados da Bahia – FECOMBASE
  8. Federação dos Trabalhadores no Comércio dos Estados de Goiás e Tocantins – FETRACOM
  9. Federação dos Empregados no Comércio De Bens e Serviços do Estado do Rio Grande do Sul – FECOSUL
  10. Federação dos Empregados no Comércio e Serviços dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo – FECERJ
  11. Federação dos Trabalhadores no Comércio E Serviços dos Estados do Pará Amapá – FETRACOM
  12. Federação dos Empregados no Comércio do Estado do Maranhão – FECOMERCIÁRIOS
  13. Federação dos Empregados nos Grupo do Comércio do Estado do Mato Grosso – FECMT
  14. Federação dos Empregados no Comércio e Congêneres do Estado de Minas Gerais – FECOMERCIÁRIOS
  15. Federação dos Empregados no Comércio do Estado do Paraná – FECEP
  16. Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços do Estado do Piauí – FETRACOMPI
  17. Federação dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados Petróleo do Estado de São Paulo – FEPETROL
  18. Federação dos Empregados Agentes Autônomos do Comércio do Estado de São Paulo – FEAAC
  19. Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo – FECOMERCIÁRIOS
  20. Federação dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis Derivados Petróleo Estados de São Paulo – FEPOSPETRO
  21. Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado Sergipe – FECOMSE

Fonte: Fecosul

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PEC que acaba com escala 6×1 atinge assinaturas necessárias para ser protocolada; veja quem assinou

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A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) anunciou nesta quarta-feira, 13, que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa o fim da escala 6×1 alcançou a quantidade mínima de assinaturas para iniciar a tramitação na Câmara dos Deputados.

“Graças à mobilização da sociedade, em todo Brasil, ultrapassamos as 171 assinaturas necessárias para protocolar a PEC contra a Escala 6×1 e já nos aproximamos de 200 signatários e coautores”, publicou a deputada em seu perfil na rede social X.

PEC precisa ser protocolada para iniciar sua tramitação. Para adquirir força de lei, o projeto precisa ser aprovado nas comissões e, posteriormente, no plenário da Câmara em dois turnos, com o apoio de ao menos 308 dos 513 deputados.

A medida ainda deve tramitar no Senado e ser aprovada em dois turnos com votação favorável de 49 senadores. Caso o texto passe por qualquer alteração, a proposta precisará retornar à Câmara dos Deputados para uma nova votação.‘Minha missão é acabar com a escala 6×1’, diz criador do Movimento VAT

A deputada e o vereador eleito pelo Rio de Janeiro Rick Azevedo (PSOL), líder do Movimento Vida Além do Trabalho, darão uma entrevista coletiva de imprensa no Salão Verde da Câmara dos Deputados, às 17h para detalhar os próximos passos.

Pela Constituição e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho não deve ultrapassar oito horas diárias e 44 horas semanais, permitindo a compensação de horários e a redução de jornada mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

Uma das formas de divisão da escala de trabalho é a 6×1, onde o trabalhador tem um expediente de sete horas por dia.

A proposta ganhou destaque nas últimas semanas na redes sociais. No X, antigo Twitter, o assunto é um dos mais comentados.

A proposta do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT) recebeu o apoio da deputada para pressionar os parlamentares. O movimento já conseguiu a adesão de 2,3 milhões de assinaturas da petição online em defesa da proposta.

“[A jornada 6×1] tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, argumentou Erika Hilton em uma rede social.

“A carga horária abusiva imposta por essa escala de trabalho afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares”, alerta a petição online.

O que diz a proposta que quer acabar com a escala 6×1?

O texto sugere o fim da escala 6×1, que oferece apenas uma folga semanal ao trabalhador, e propõe que o limite de 44 horas semanais seja reduzido para 36 horas, sem alterar a carga máxima diária de oito horas. Com isso, o Brasil poderia adotar o modelo de quatro dias de trabalho e três dias de descanso.

Outra proposta em tramitação na Câmara, a PEC 221/19, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), propõe reduzir de 44 para 36 horas a jornada semanal do trabalhador brasileiro, com um prazo de dez anos para ser implementada. O texto está na Comissão de Constituição e Justiça, aguardando um relator desde março.

Também em tramitação no Congresso Nacional, a PEC 148/2015, do senador Paulo Paim (PT-RS), propõe uma redução gradual da jornada de trabalho. No primeiro ano, a jornada passaria de 44 para 40 horas semanais e, em seguida, seria reduzida uma hora por ano até atingir 36 horas semanais.

Veja a lista dos deputados que assinaram a PEC pelo fim da escala 6×1

  1. Erika Hilton (PSOL-SP) (autora)
  2. Reginete Bispo (PT-RS)
  3. Delegada Adriana Accorsi (PT-GO)
  4. Túlio Gadêlha (Rede-PE)
  5. Lindbergh Farias (PT-RJ)
  6. Fernando Rodolfo (PL-PE)
  7. Orlando Silva (PCdoB-SP)
  8. Talíria Petrone (PSOL-RJ)
  9. Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
  10. Chico Alencar (PSOL-RJ)
  11. Célia Xakriabá (PSOL-MG)
  12. Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ)
  13. Sâmia Bomfim (PSOL-SP)
  14. Glauber Braga (PSOL-RJ)
  15. Tarcísio Motta (PSOL-RJ)
  16. Jorge Solla (PT-BA)
  17. Saullo Vianna (União Brasil-AM)
  18. Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP)
  19. Douglas Viegas (União Brasil-SP)
  20. Luiza Erundina (PSOL-SP)
  21. Luizianne Lins (PT-CE)
  22. Dorinaldo Malafaia (PDT-AP)
  23. Meire Serafim (União Brasil-AC)
  24. Duda Salabert (PDT-MG)
  25. Dandara (PT-MG)
  26. Antônia Lúcia (Republicanos-AC)
  27. Stefano Aguiar (PSD-MG)
  28. Rogério Correia (PT-MG)
  29. Ivan Valente (PSOL-SP)
  30. Marcos Tavares (PDT-RJ)
  31. Padre João (PT-MG)
  32. Vicentinho (PT-SP)
  33. Daiana Santos (PCdoB-RS)
  34. Nilto Tatto (PT-SP)
  35. Ana Pimentel (PT-MG)
  36. Guilherme Boulos (PSOL-SP)
  37. Fernanda Melchionna (PSOL-RS)
  38. Dagoberto Nogueira (PSDB-MS)
  39. Marcon (PT-RS)
  40. André Janones (Avante-MG)
  41. Denise Pessôa (PT-RS)
  42. Carol Dartora (PT-PR)
  43. Célio Studart (PSD-CE)
  44. Natália Bonavides (PT-RN)
  45. Alfredinho (PT-SP)
  46. Kiko Celeguim (PT-SP)
  47. Juliana Cardoso (PT-SP)
  48. Maria Arraes (Solidariedade-PE)
  49. Márcio Jerry (PCdoB-MA)
  50. Patrus Ananias (PT-MG)
  51. Yandra Moura (União Brasil-SE)
  52. Fernando Mineiro (PT-RN)
  53. Gleisi Hoffmann (PT-PR)
  54. João Daniel (PT-SE)
  55. Camila Jara (PT-MS)
  56. Washington Quaquá (PT-RJ)
  57. Luiz Couto (PT-PB)
  58. Dimas Gadelha (PT-RJ)
  59. Lídice da Mata (PSB-BA)
  60. Tadeu Veneri (PT-PR)
  61. Odair Cunha (PT-MG)
  62. Waldenor Pereira (PT-BA)
  63. Reimont (PT-RJ)
  64. Miguel Ângelo (PT-MG)
  65. Rubens Otoni (PT-GO)
  66. Paulão (PT-AL)
  67. Leonardo Monteiro (PT-MG)
  68. Erika Kokay (PT-DF)
  69. Maria do Rosário (PT-RS)
  70. Alice Portugal (PCdoB-BA)
  71. Benedita da Silva (PT-RJ)
  72. Merlong Solano (PT-PI)
  73. Pedro Campos (PSB-PE)
  74. Paulo Guedes (PT-MG)
  75. Jack Rocha (PT-ES)
  76. Socorro Neri (PP-AC)
  77. Bacelar (PV-BA)
  78. Jilmar Tatto (PT-SP)
  79. Reginaldo Lopes (PT-MG)
  80. Prof. Reginaldo Veras (PV-DF)
  81. Duarte Jr. (PSB-MA)
  82. Welter (PT-PR)
  83. Valmir Assunção (PT-BA)
  84. Carlos Zarattini (PT-SP)
  85. Delegada Katarina (PSD-SE)
  86. Ana Paula Lima (PT-SC)
  87. Thiago de Joaldo (PP-SE)
  88. Pedro Uczai (PT-SC)
  89. Rafael Brito (MDB-AL)
  90. Josenildo (PDT-AP)
  91. Laura Carneiro (PSD-RJ)
  92. José Airton Félix Cirilo (PT-CE)
  93. Rubens Pereira Júnior (PT-MA)
  94. Alexandre Lindenmeyer (PT-RS)
  95. Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ)
  96. Max Lemos (PDT-RJ)
  97. Ruy Carneiro (Podemos-PB)
  98. Joseildo Ramos (PT-BA)
  99. Helder Salomão (PT-ES)
  100. Florentino Neto (PT-PI)
  101. Clodoaldo Magalhães (PV-PE)
  102. Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT)
  103. Bruno Farias (Avante-MG)
  104. Carlos Veras (PT-PE)
  105. Airton Faleiro (PT-PA)
  106. Elisangela Araujo (PT-BA)
  107. Ricardo Ayres (Republicanos-TO)
  108. Alencar Santana (PT-SP)
  109. Bohn Gass (PT-RS)
  110. Vander Loubet (PT-MS)
  111. Daniel Almeida (PCdoB-BA)
  112. Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ)
  113. Dilvanda Faro (PT-PA)
  114. Moses Rodrigues (União Brasil-CE)
  115. Renildo Calheiros (PCdoB-PE)
  116. Professora Goreth (PDT-AP)
  117. Marx Beltrão (PP-AL)
  118. Rui Falcão (PT-SP)
  119. Idilvan Alencar (PDT-CE)
  120. Dr. Francisco (PT-PI)
  121. Pastor Sargento Isidório (Avante-BA)
  122. José Guimarães (PT-CE)
  123. Domingos Neto (PSD-CE)
  124. Zeca Dirceu (PT-PR)
  125. Elcione Barbalho (MDB-PA)
  126. Geraldo Resende (PSDB-MS)
  127. Daniel Barbosa (PP-AL)
  128. Ivoneide Caetano (PT-BA)
  129. Flávio Nogueira (PT-PI)
  130. Keniston Braga (MDB-PA)
  131. Raimundo Santos (PSD-PA)
  132. Carlos Henrique Gaguim (União Brasil-TO)
  133. Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA)
  134. Tabata Amaral (PSB-SP)
  135. Josias Gomes (PT-BA)
  136. Luciano Amaral (PV-AL)
  137. Weliton Prado (Solidariedade-MG)
  138. Augusto Puppio (MDB-AP)
  139. André Figueiredo (PDT-CE)
  140. Fausto Santos Jr. (União Brasil-AM)
  141. Amom Mandel (Cidadania-AM)
  142. Cleber Verde (MDB-MA)
  143. Felipe Carreras (PSB-PE)
  144. Gerlen Diniz (PP-AC)
  145. Leo Prates (PDT-BA)
  146. Henderson Pinto (MDB-PA)
  147. Arlindo Chinaglia (PT-SP)
  148. Roberto Duarte (Republicanos-AC)
  149. Delegado Bruno Lima (PP-SP)
  150. Murillo Gouvea (União Brasil-RJ)
  151. Fernanda Pessoa (União Brasil-CE)
  152. Pedro Aihara (PRD-MG)
  153. Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE)
  154. Andreia Siqueira (MDB-PA)
  155. Damião Feliciano (União Brasil-PB)
  156. Renilce Nicodemos (MDB-PA)
  157. Lucas Ramos (PSB-PE)
  158. Eduardo Bismarck (PDT-CE)
  159. Juninho do Pneu (União Brasil-RJ)
  160. Zezinho Barbary (PP-AC)
  161. Luciano Vieira (Republicanos-RJ)
  162. Ricardo Maia (MDB-BA)
  163. Luciano Ducci (PSB-PR)
  164. Duda Ramos (MDB-RR)
  165. Raimundo Costa (Podemos-BA)
  166. Sidney Leite (PSD-AM)
  167. Euclydes Pettersen (Republicanos-MG)
  168. Mauro Benevides Filho (PDT-CE)
  169. Renan Ferreirinha (PSD-RJ)
  170. Coronel Ulysses (União Brasil-AC)
  171. Júnior Ferrari (PSD-PA)
  172. Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO)
  173. Dayany Bittencourt (União Brasil-CE)
  174. Marcelo Crivella (Republicanos-RJ)
  175. Átila Lins (PSD-AM)
  176. Eriberto Medeiros (PSB-PE)
  177. Jonas Donizette (PSB-SP)
  178. Charles Fernandes (PSD-BA)
  179. Gervásio Maia (PSB-PB)
  180. Pompeo de Mattos (PDT-RS)
  181. Pastor Diniz (União Brasil-RR)
  182. Bandeira de Mello (PSB-RJ)
  183. Fausto Pinato (PP-SP)
  184. Dra. Alessandra Haber (MDB-PA)
  185. Guilherme Uchoa (PSB-PE)
  186. Eduardo Velloso (União Brasil-AC)
  187. Afonso Motta (PDT-RS)
  188. Gisela Simona (União Brasil-MT)
  189. Paulo Azi (União Brasil-BA)
  190. Hugo Leal (PSD-RJ)
  191. Nitinho (PSD-SE)
  192. Amanda Gentil (PP-MA)
  193. Heitor Schuch (PSB-RS)
  194. Iza Arruda (MDB-PE)

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