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Cerca de 6,3 mil crianças foram resgatadas de situações de trabalho infantil

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Entre 2023 e abril de 2025, 6.372 crianças e adolescentes foram retirados pelo governo federal de situações de trabalho infantil em todo o Brasil

Nesta quinta-feira (12), marca o Dia Nacional e Mundial de Combate ao Trabalho Infantil e a CUT-RS destaca que a luta por um trabalho digno e decente também abraça a luta contra a exploração das crianças e adolescentes no mundo do trabalho. Somente entre 2023 e abril de 2025, 6.372 crianças foram resgatadas de situações de trabalho infantil no Brasil.

Do total de resgatados, o levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aponta que 86% dos casos envolviam as piores formas de exploração do trabalho infantil, ou seja, atividades com graves riscos ocupacionais e sérios prejuízos à saúde e ao desenvolvimento integral de crianças e adolescentes.

Para a CUT-RS, o trabalho infantil também destaca que a luta por melhores condições de trabalho, salários mais dignos e a redução da jornada também dialoga com o combate ao trabalho infantil. O secretário da CUT-RS, Tiago Pedroso destaca a importância do combate ao trabalho infantil, ele também destaca a importância da luta pelos direitos. “Permitir que os trabalhadores tenham mais tempo e estrutura para dar um acompanhamento adequado aos filhos.” ele pontua.

A divulgação dos dados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é parte das ações da Semana de Combate ao Trabalho Infantil, quando ocorre o Dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, nesta quinta-feira (12). Os registros da Inspeção do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apontam a tendência de aumento do trabalho infantil. Enquanto em 2023 foram 2.564 crianças e adolescentes identificados e afastados do trabalho infantil, em 2024 o número subiu para 2.741.

Considerando os quatro primeiros meses deste ano, são 1.067 crianças e adolescentes afastados do trabalho precoce, o que equivale a 38.93% de todo o ano passado. Os meninos representaram 74% dos casos, enquanto as meninas corresponderam a 26%. Na faixa etária de até 13 anos, foram identificados 791 crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil.

Entre os adolescentes de 14 e 15 anos, foram registrados 1.451 casos. O maior número de afastamentos ocorreu na faixa etária de 16 e 17 anos, com 4.130 adolescentes, a maioria envolvida em atividades classificadas como das piores formas de trabalho infantil ou consideradas prejudiciais ao desenvolvimento físico, psicológico, moral e social.

As principais atividades econômicas em que o trabalho infantil foi constatado nesse período incluem o comércio varejista, o setor de alimentação, oficinas de manutenção e reparação de veículos automotores, além da agricultura e pecuária.

O Brasil assinou o compromisso internacional de eliminar até 2025 o trabalho infantil em todas as suas formas, como reflexo da meta global número 8.7 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).

Fonte: CUT Com informações de G1 e Agência Brasil.

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