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CUT-RS defende isolamento, direitos dos trabalhadores, renda emergencial e solidariedade

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A CUT-RS defende a quarentena e o isolamento social, a manutenção dos empregos e direitos dos trabalhadores e o pagamento imediato da renda emergencial para informais e desempregados, como forma de salvar a vida das pessoas em meio à pandemia do coronavírus. Também é preciso ampliar as campanhas de solidariedade para as famílias vulneráveis.

“Estamos vivendo o período mais difícil nos últimos tempos e não podemos ceder às pressões descabidas de empresários gananciosos, que fazem até carreatas com máscaras de proteção para retomar as atividades suspensas”, afirma o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci. “Temos que seguir as recomendações das autoridades sanitárias e de Saúde para proteger a vida dos trabalhadores e das trabalhadoras e defender mais recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS). A economia pode esperar para depois”, ressalta.

Para Amarildo, “é preciso ficar em casa e proteger quem trabalha em serviços essenciais, especialmente os profissionais de Saúde, muitos sem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e submetidos a precárias condições de trabalho, segurança e higiene”. Ele conclama a população a aplaudir nas janelas esses trabalhadores nesta terça-feira, 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, a partir das 20h. “Eles e elas estão se arriscando para defender as nossas vidas”, enfatiza.

Defesa do SUS

Trabalhadores não podem pagar a conta da crise

O presidente da CUT-RS destaca também a importância de preservar os empregos e os direitos trabalhistas. Por isso, ele critica a Medida Provisória (MP) nº 936, do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que prevê a redução de jornada e salários de 25%, 50% e 70% por até três meses. 

“Se o Congresso Nacional aprovar a MP 936 sem alterar o texto, quem ganha a partir de R$ 1.100 até o teto do INSS, que é de R$ 6.101,06, os salários caem de 5% a 49% dependendo da faixa salarial e da redução de jornada”, denuncia Amarildo.

“A CUT e as centrais sindicais já estão recorrendo aos deputados e senadores para alterar o texto da MP 936 que deveria proibir demissões e garantir 100% dos salários. Os trabalhadores não podem pagar a conta da crise”, frisou o dirigente.

Paga logo, Bolsonaro

A secretária-geral da CUT-RS, Vitalina Gonçalves, salienta que o governo Bolsonaro tem que parar de fazer corpo mole e começar a pagar logo o auxílio emergencial por três meses que o Congresso aumentou de R$ 200 para R$ 600 para informais, desempregados e baixa renda. “Mulheres que são chefes de família têm direito a R$ 1.200”, esclarece.

“Quem tem fome tem pressa e o dinheiro precisa chegar logo nas mãos de quem mais precisa para sobreviver nestes tempos de resistência”, reforça Vitalina.

Campanhas de solidariedade

“Além disso, temos que estimular as campanhas de solidariedade que várias entidades sindicais e movimentos sociais estão promovendo em todo o Estado para levar comida e cestas básicas para as famílias mais vulneráveis da sociedade gaúcha”, conclui a dirigente da CUT-RS.

Fonte: CUT-RS

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