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Em 2 de outubro, vamos aumentar a pressão e derrubar o pior presidente da história

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Quanto mais o tempo passa, mais o Brasil percebe o grande equívoco que foi colocar Jair Bolsonaro (ex-PSL) na presidência da República, avalia a secretária-geral da CUT, Carmen Foro.

A situação está cada vez mais insustentável, falta emprego, a inflação disparou, o povo passa fome e muitos estão na miséria, e o dia 2 de outubro pelo “Fora, Bolsonaro” será mais uma data de massivos protestos contra esse desgoverno, acrescenta a dirigente, lembrando que o ato é unitário e está sendo organizado por centrais sindicais e partidos políticos e centenas de entidades ligadas a movimentos populares.

Os atos do dia 2 de outubro estão sendo organizados pela CUT, demais centrais sindicais, pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, entidades que fazem parte da Frente Nacional Fora Bolsonaro, além de partidos se oposição ao governo.

Basta juntar seu grupo, sua família, seus amigos, seus colegas de trabalho e ocupar as ruas para exigir a destituição do pior presidente da história do país, o que mais ataca os direitos sociais e tabalhistas, conclama a secretária da CUT.

“Ficar calado, aceitando tudo o que acontece, não pode ser o caminho de quem acredita em outro projeto para o país. Não pode ser o caminho de quem acredita no poder de mobilização da sociedade. Não pode ser o caminho de quem precisa sobreviver”, diz Carmen Foro.

Para a secretária-geral da CUT, por tudo isso, o dia 2 de outubro será um marco nas mobilizações contra o governo de Bolsonaro.

De acordo com Carmen Foro, não é mais possível aguentar ou esperar qualquer ação minimamente positiva do governo Bolsonaro, “um governo comprovadamente genocida que parece viver em um país de maravilhas, onde tudo está bem, mas que na realidade tem gente passando fome, tem inflação chegando a dois dígitos, juros altos e 14,4 milhões de desempregados, sem falar na maior destruição ambiental de todos os tempos”.

Leia mais:  Ato #ForaBolsonaro no dia 2 de outubro é  prioridade, diz CUT em comunicado

Impeachment

“O momento é de aumentar a pressão para que a Câmara dos Deputados paute o impeachment de Bolsonaro. Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa e aliado do capitão permanece sentado sobre os mais de 130 pedidos já protocolados no Congresso”, afirma Carmen Foro.

De acordo com a dirigente, esperar as eleições de 2022 significa ainda mais danos ao Brasil. No entanto, afirma, é uma tarefa árdua, já que Lira não cumpre com seu dever democrático de ouvir a voz dos brasileiros.

“Vamos continuar pressionando, mobilizando, e vamos atravessar esse ano em luta, acumulando forças para em 2022 eleger um projeto que salve o Brasil. Não é uma coisa ou outra, são as duas lutas ao mesmo tempo”, diz a dirigente citando o ex-presidente Lula que, de acordo com todas as pesquisas realizadas recentemente, vence Bolsonaro com folga.

“É a prova de que o povo brasileiro reconhece quem olha por ele. E mais, sabe que Bolsonaro é um tirano que quer ficar no poder para sempre. E o povo não aguenta isso”, ela afirma, complementando que as mobilizações têm também o papel de denúncia sobre os malfeitos do governo e de uma formação de consciência de classe.

Convocação

A CUT está orientando todas os seus sindicatos, federações e confederações a mobilizarem suas bases e organizarem os protestos de rua, reforçando protocolos de segurança contra a Covid-19.

A convocação é reforçada também por partidos de oposição ao governo.  PT, PSOL, PCdoB, PSB, PDT, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade formaram uma frente unificada que estará mobilizada para os próximos atos.

Além do dia 2 de outubro, uma nova manifestação para o dia 15 de novembro já está sendo organizada.

Fonte: Andre Accarini com edição de Marize Muniz

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