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Miguel Rosseto assume Ministério do Trabalho e Previdência prometendo mais diálogo com centrais
Na manhã da terça-feira (6/10) o ministro Miguel Rossetto assumiu o Ministério do Trabalho e Previdência Social. A nova pasta foi criada com a fusão do Ministério do Trabalho e Emprego e Previdência. O novo ministério será composto por duas secretarias especiais: a de Trabalho, comandada por José Lopez Feijó, e de Previdência Social, que será dirigida pelo ex-ministro da Previdência Social, Carlos Gabas.
Na ocasião, o ministro anunciou que o governo pretende manter o diálogo, principalmente com as centrais que representam os trabalhadores, para geração de emprego, renda e garantia de um sistema de financiamento adequado para a Previdência Social.
Rossetto afirmou que, se aprovada pelo Congresso Nacional, a nova Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), fará com que o governo arrecade R$ 32 bilhões em 2016 para cobrir o déficit da Previdência Social.
“O governo vem trabalhando desde o início do ano, buscando o aperfeiçoamento da Previdência Social (PS). Neste momento o Congresso está discutindo esta agenda, especialmente no Senado. Nós encaminhamos a CPMF para o financiamento de curto prazo da Previdência e esperamos a sua aprovação rápida da CPMF para que possamos ampliar a sustentabilidade da PS. Ao mesmo tempo, queremos uma relação de diálogo com as centrais sindicais, setores empresariais, Congresso e a sociedade, em prol de melhorias para o sistema previdenciário brasileiro”, afirmou o novo ministro ao Portal CTB.
Segundo Rosseto, a orientação é apresentar propostas que possam combinar benefícios e direitos previdenciários com o financiamento e a sustentabilidade duradoura do sistema.
O ministro informou ainda que o governo apresentará medidas, este mês, no Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e Previdência Social, com a participação de centrais sindicais. O fórum foi criado no início em setembro pelo Governo Federal para discutir propostas de melhorias para as políticas de emprego, trabalho, renda e previdência.
Miguel Rossetto é natural de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Formado em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), foi vice-governador do estado, na gestão Olívio Dutra, e deputado federal pelo PT em 1994.
Em 2003, foi nomeado para o cargo de ministro do Desenvolvimento Agrário. Em 2006, Rossetto deixou o governo para tentar uma vaga no Senado, mas não foi eleito. Dois anos depois, assumiu a presidência da Petrobras Biocombustível, subsidiária da Petrobras.
Em março de 2014, foi nomeado novamente ministro do Desenvolvimento Agrário e deixou o cargo em setembro do mesmo ano para trabalhar na coordenação da campanha para a reeleição de Dilma. No segundo governo da presidenta Dilma Rousseff, assumiu a Secretaria-Geral da Presidência da República.
Fonte: CTB
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