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Piso Regional 2016: centrais sindicais reivindicam 11,55% de reajuste

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As centrais sindicais oficializaram, na última terça-feira (13/10), o percentual de reajuste para o Piso Regional de 2016 ao entregar documento assinado pelas entidades ao secretário do Trabalho, Miki Breier (PSB). O índice de 11,55%, formulado com assessoria do Dieese, é resultado de um cálculo já tradicionalmente usado pelas entidades para definir o reajuste. Leva em conta a estimativa do reajuste do salário mínimo nacional previsto para vigorar a partir do próximo 1º de janeiro (9,835%), mais a diferença entre a relação do menor piso e o salário mínimo vigente entre 2002 a 2004 e em 2015 (1,56%).
O documento propõe também a inclusão de novas categorias, como é o caso dos empregados em imobiliárias, categoria que quer ser inserida na faixa 3, juntamente com o Comércio em Geral; e alteração de faixas que apresentam defasagem, exemplo dos trabalhadores das Indústrias Extrativas (passar da faixa 1 para a 2) e do Comércio Hoteleiro (passar da faixa 2 para a 4).
A Pauta das Centrais Sindicais, entregue ao secretário, também considera fundamental a colocação do piso na Constituição do Estado, estabelecendo critério de reajuste geral, levando em conta o crescimento da economia nacional e estadual mais a inflação. Além disso, o texto reivindica a garantia do piso como vencimento mínimo aos servidores públicos estaduais.
Presidente do Sindicomericários Viamão, Paulo Ferreira, participou da reunião para entregar a pauta para o secretário.

O presidente do Sindicomerciários Viamão e secretário-geral da Fecosul, Paulo Ferreira, participou da reunião para entregar a pauta de reajuste para o secretário Miki Breier.

Breier afirmou, ao receber o documento, que da parte do Governo do Estado acredita não haver empecilhos para a negociação do índice, contudo, a decisão depende também da Assembleia Legislativa, que vota se aprova ou não o reajuste encaminhado pelo governador. O secretário do Trabalho declarou que até a semana que vem dará resposta aos dirigentes sindicais sinalizando qual será a posição de José Ivo Sartori.
O Salário Mínimo Regional foi criado em 2001 e, desde então, representa um poderoso instrumento de democratização de renda, desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida para três milhões de trabalhadoras e trabalhadores gaúchos. A valorização do Piso pode contribuir tanto para o crescimento quanto para a estabilidade da economia na medida em que este sistema tem o potencial de gerar uma sólida circulação da demanda de consumo para um crescimento sustentável via o círculo virtuoso de salários e demanda agregada. A CTB, juntamente com as demais centrais sindicais, acredita que a valorização do Piso Regional vem demonstrando a possibilidade de ação conjunta e unitária do movimento sindical gaúcho para um projeto de desenvolvimento do Estado que incorpore a melhoria da distribuição de renda.

 

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