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Precarização em alta: Caged indica aumento do emprego precário e salário 9,2% menor
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados na última quarta-feira (22/08), mostram que em julho foram criadas apenas 47.319 mil novas vagas.
O estudo também revelou que quem entra no mercado de trabalho após a reforma trabalhista ganha, em média, 9,2% menos do que quem sai. Apenas o trabalho intermitente, sem proteção e ganho para a classe trabalhadora, respondeu pela geração de 3.399 vagas, e o trabalho parcial, por 81.
Salários desvalorizados
Entre as perdas computadas pela classe trabalhadora, está a desvalorização do salário. O salário para quem entrou no mercado de trabalho, nas vagas apontadas pelo Caged, foi menor do que o de quem saiu (-9,2%). E o destaque fica para o trabalho intermitente ou parcial, ocupações precárias criadas pelo ideário da “reforma” trabalhista.
Em julho, o salário médio de admissão foi de R$ 1.536,12, segundo o Caged. Já o ganho médio dos demitidos era de R$ 1.692,42.
Vagas precarizadas
O estudo mostra que os setores de agropecuária e de serviços foram os principais responsáveis pela abertura de empregos com carteira no mês passado, com saldo de 17.455 (1,07%) e 14.548 (0,09%), respectivamente. Na construção civil, foram criadas 10.063 vagas, aumento de 0,49%.
Portal CTB – Com informações das agências