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Problemas da CEEE Equatorial motivam proposta de CPI na Assembleia

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O recente episódio de demora no restabelecimento da energia elétrica após o forte temporal no Rio Grande do Sul, somado à falta de informações à sociedade, motivou a bancada do PT na Assembleia Legislativa a propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a empresa CEEE Equatorial.

Líder e vice-líder do partido, os deputados Luiz Fernando Mainardi e Miguel Rossetto pretendem começar a colher assinaturas dos colegas de parlamento nesta quinta-feira (18). São necessárias, no mínimo, 19 assinaturas para protocolar a proposta de CPI no primeiro dia de retorno dos trabalhos dos deputados na Assembleia.

Na área de atendimento da CEEE Equatorial, 144 mil clientes permanecem sem luz cerca de 36 horas depois da tempestade. O presidente da empresa, Riberto José Barbanera, indicou que o retorno da energia elétrica em Porto Alegre pode ocorrer somente nesta sexta-feira (19) ou sábado (20).

Everton Gimenis, presidente em exercício da CUT-RS, destaca que a Central Única dos Trabalhadores sempre denunciou as privatizações como suspeitas, com o governo Leite omitindo dados e vendendo empresas abaixo do preço de mercado.

“A CUT coordenou um plebiscito contra as privatizações quando o governo Leite aprovou a PEC 280, que eliminou o direito da população de decidir o destino das empresas públicas”, lembra Gimenis.

Na época, a CUT-RS alertava para o aumento das tarifas e a precarização total dos serviços resultantes das privatizações. A entidade expressa total apoio à criação da CPI da CEEE Equatorial, visando abrir a caixa preta e fornecer respostas à sociedade.

Miguel Rossetto justificou a proposta de CPI, destacando a necessidade de a Equatorial responder pelo péssimo serviço prestado e a importância da Assembleia investigar e agir para garantir a qualidade e regularidade da energia elétrica para todos os municípios atendidos pela concessionária.

Rossetto na tribuna1

O histórico problemático da empresa, desde a privatização da CEEE-D em março de 2021, com lance de R$ 100 mil e sem concorrência, se repetiu na tempestade desta semana. O prefeito da Capital, Sebastião Melo, chegou a reclamar nas redes sociais sobre a falta de atendimento da CEEE Equatorial.

Ao propor a CPI, Rossetto ressalta a repetição da situação com graves prejuízos econômicos e para a população. A falta de luz afeta casas, estabelecimentos comerciais, escolas, hospitais e até as estações do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), causando a falta d’água na cidade por falta de energia para drenagem e macrodrenagem.

“A Assembleia deve abrir uma CPI para investigar esse péssimo serviço prestado pela Equatorial, tomar iniciativas fortes para garantir o direito da população com qualidade e regularidade”, afirma Rossetto. A CEEE Equatorial é responsável pela distribuição de energia elétrica para cerca de 1,7 milhão de consumidores em 72 municípios no Rio Grande do Sul.

Fonte: CUT-RS com informações do Sul21

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