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RS: candidatos votaram contra trabalhador e querem se reeleger com votos do povo

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Campanha #VotouNãoVolta é para ajudar eleitor conhecer mais sobre cada candidato a reeleição e não deixar voltar para o Congresso Nacional quem votou contra a classe trabalhadora.

Só no Rio Grande do Sul, dos 31 deputados, 28 disputam a eleição este ano. O deputado Sérgio Moraes (PTB) não vai tentar se reeleger, mas está fazendo campanha para o filho, Marcelo Moraes.

Para ajudar a classe trabalhadora a escolher, o Portal CUT está produzindo uma série de reportagens mostrando quem votou contra os trabalhadores e trabalhadores e não deve voltar ao Congresso Nacional.

Com a hahtag #VotouNãoVolta, a série analisa votações em temas relacionados a direitos sociais e trabalhistas.

A reportagem escolheu quatro medidas para analisar se os deputados e deputadas do Rio Grande do Sul votaram a favor ou contra os trabalhadores e trabalhadoras e a população mais pobre, que mais precisa de serviços públicos gratuitos e de qualidade, são eles.

1 – A reforma Trabalhista, vendida como a solução para criação de emprego que só tem gerado trabalho precário e recorde de desemprego.

2 – A PEC do Teto dos Gastos, também conhecida como PEC da Morte, que congela por 20 anos investimentos, em especial em áreas como saúde e educação.

3 – A terceirização irrestrita, que tira direitos da classe trabalhadora

4 – e a entrega do Pré-Sal.

No Rio Grande do Sul, todos os candidatos à reeleição do PP, MDB, PP, PRB, PSD, DEM e PTB votaram a favor da PEC da morte. E a maioria aprovou projetos como o fim da CLT, a entrega do pré-sal e a terceirização.

Veja como cada candidato a um novo mandato votou nas pautas de interesse da classe trabalhadora:

ALEX CAPUANOAlex Capuano

Partido Progressista (PP)

Afonso Hamm, Renato Molling e José Otavio Germano votaram a favor da PEC da morte e da entrega do pré-sal. Os três estão disputando a reeleição.

O deputado Covatti Filho foi denunciado pela CUT-RS porque já votou a favor da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A PEC foi arquivada depois da maior greve geral da história do país contra o fim da aposentadoria convocada pela CUT e demais centrais.

Já Jerônimo Goergen, José Otavio e Luis Carlos Heinze disseram sim para a PEC da Morte, a terceirização e para a reforma Trabalhista. Todos estão em campanha para voltar a Brasília.

Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)

Nelson Marchezan Junior (PSDB) disse sim para a PEC da morte e para o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. E só não aprovou mais maldades contra os trabalhadores, como orientou o seu partido, porque foi eleito chefe do executivo de Porto Alegre em 2016. Considerado um dos piores prefeitos que a cidade já teve, Marchezan, o amigo do MBL, não negocia com os servidores públicos, congela salários e impede mais concursos. Ele não é candidato nessas eleições.

A ex-governadora Yeda Crusius, que assumiu como primeira suplente do prefeito, votou sim para em todas as pautas que prejudicam os mais pobres e contra o trabalhador. Agora tenta se reeleger como deputada federal pelo Rio Grande do Sul.

Movimento Democrático Brasileiro (MDB)

Alceu Moreira, candidato à reeleição, não tem fotos de campanha com o ilegítimo Temer, mas votou sim para todas as pautas que prejudicam os trabalhadores, como a entrega do pré-sal, a terceirização irrestrita, a reforma Trabalhista e a PEC da morte. Além disso, concedeu parecer relâmpago a favor da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Darcísio Perondi também seguiu fielmente a orientação do partido e votou sim para todas as medidas que prejudicam os trabalhadores e votou junto com Alceu Moreira a favor do parecer do fim da aposentadoria na CCJ.

Osmar Terra, que é candidato a reeleição, votou a favor do impeachment e logo em seguida virou Ministro do Desenvolvimento Social e Agrário do governo de Temer e Jones Martins assumiu em seu lugar. 

Jones Martins e José Fogaça foram unânimes na aprovação da PEC da morte. Fogaça, que disputa agora uma vaga no senado, também foi um dos votos a favor da entrega do pré-sal e da reforma da previdência na CCJ. Jones também disse sim para a terceirização irrestrita e Mauro Pereira votou a favor de todas medidas que prejudicam os trabalhadores.

Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)

Como a maioria dos ex-ministros de Temer que disputa cargos neste processo eleitoral, Ronaldo Nogueira, que se afastou do Ministério do Trabalho para concorrer as eleições, evita citar o ilegítimo nessa campanha. Ele não só votou a favor da reforma trabalhista como também organizou uma jornada com apoio de empresários e banqueiros para comemorar um ano da nova lei trabalhista.

Democratas (DEM)

Onyx Lorenzoni, um dos principais coordenadores da campanha do candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), é candidato a mais um mandato para deputado federal. Ele disse sim para a entrega do pré-sal, reforma Trabalhista e para a PEC da morte.

Senado

A senadora Ana Amélia (PP-RS) antes de se afastar do Senado Federal para ser candidata a vice-presidente na chapa do candidato a governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PDSB), defendeu o impeachment e ajudou a aprovar a reforma Trabalhista e a entregar o pré-sal.

Fonte: CUT 

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