Jornal da CUT-RS reforça campanha do salário mínimo regional

A CUT-RS lançou um jornal especial sobre a campanha pelo reajuste de 11,55% do  salário mínimo regional, a partir de janeiro de 2016. A publicação vem sendo distribuída aos trabalhadores através de federações e sindicatos filiados à CUT.

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O material apresenta textos, tabelas e gráficos do Dieese que esclarecem a importância do reajuste do mínimo regional para a valorização dos trabalhadores, contribuindo para a melhora na distribuição de renda e na qualidade de vida dos cerca de 1,5 milhão de gaúchos beneficiados.

O jornal também informa a morosidade no andamento da negociação do reajuste com o governo Sartori, que até agora não encaminhou o Projeto de Lei para a Assembleia Legislativa. A CUT-RS e as centrais já entregaram a reivindicação de 11,55% de reajuste para o secretário estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social, Miki Breier, em 13 de setembro, e para o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi no dia 18 deste mês.

Para o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, “a publicação intensifica a nossa campanha pelo reajuste de 11,55% do mínimo regional. O governo já deveria ter  recebido as centrais e enviado um projeto em regime de urgência aos deputados para ser debatido e aprovado até o dia 22 de dezembro, quando terminará o ano legislativo, de modo que os novos valores passem a ser aplicados a partir de janeiro de 2016”.

O material também desmonta os falsos mitos usados pelas federações patronais (Fecomércio, Federasul, FIERGS e Farsul) que defendem o reajuste zero. Os empresários alegam que a valorização do mínimo regional gera desemprego, aumenta a informalidade e prejudica as micros e pequenas empresas que não teriam condições de sustentar o reajuste. “Essas mentiras são desmascaradas com dados do Dieese e do Ministério do Trabalho e Emprego”, afirma o secretário de Relações do Trabalho da CUT-RS, Antônio Guntzel.

Fonte: CUT RS